segunda-feira, 16 de março de 2020

História de superação: “Aceno” um santanense arretado [VÍDEO]


O Santanense Aceno Ernesto de Souza, filho natural da cidade de Santana dos Garrotes nascido em (13) de Janeiro do ano 1938, contando hoje com a idade de (83) anos, é um grande e belo exemplo de superação que sirva de inspiração para aquelas pessoas que costumam reclamar de tudo, basta apenas conhecer um pouco de sua história de vida, pois o mesmo afirmou que nunca encontrou obstáculos capazes de impedir seu trabalho, sempre encarou todos os tipos mesmo os mais pesados, enfrentando-os com firmeza até os dias atuais.

 VÍDEO

O grande guerreiro Aceno que reside hoje na cidade de Itaporanga interior paraibano, despertou a curiosidade do jornalista Souza Neto no exato momento em que segurava uma roçadeira em punho para exercer o trabalho da roça, segundo ele, ainda planta milho, arroz, feijão, melancia, abóbara e pepino, dai o jornalista percebeu que lhe faltava uma das mãos e o chamou para conversa.

Em relato o senhor ressaltou que quando jovem exercia um trabalho de vaqueiro junto com seus cunhados, cuidando do gado que pertencia ao Dr. Felizardo Leite da cidade de Piancó, a tarefa era sempre levando de uma roça para outra fazendo aquele manejo, e confessa também que montava bons cavalos e nunca deixou escapar um boi bravo.
O que fez abandonar as atividades de vaqueiro foi o deslocamento para cidade de Itaporanga após a morte do patrão, dai então ingressou na agricultura.

Em relato ele conta como perdeu uma de suas mãos em um fatal acidente com um bacamarte no ano de 1955 que estourou em sua mão quando praticava a antiga cultura dos festejos juninos, pois o mesmo era um bacamarteiro admirado na época.

Quando aconteceu a fatalidade, o mesmo foi socorrido para cidade de Itaporanga levado em uma rede por alguns amigos e chegando lá foi cirurgiado por Dr. Balduino de Carvalho.

Com a amputação de sua mão, Aceno confessa que conseguiu adaptar-se a nova vida e para conseguir seu sustento  trabalha com machado, enxada, lavanca, estica arame, trabalha com chibanca, picareta, roçadeira, pois a deficiência nunca o impediu de trabalhar.

De forma humorada ele diz que seu único medo era de que não arrumasse um casamento em função de sua deficiência na mão, mas foi forte superou e arrumou foi logo três (03) casamentos criou três famílias.
Quando a saúde ele diz que só um pequeno probleminha de pressão, mas controla , dorme bem, come bem e com o sorriso estampado no rosto ele diz que às vezes ainda namora.



POSTADO POR PALESTINA ONLINE