terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Radiotelescópio gigante será construído no Vale do Piancó


A novidade foi publicada em uma matéria do Universo Online (UOL) nessa segunda-feira (13).
(Imagem ilsutrativa)
Um radiotelescópio será construído na Paraíba para auxiliar em pesquisas sobre energia escura e a origem do Universo. A novidade foi publicada em uma matéria do Universo Online (UOL) nessa segunda-feira (13). A construção deve começar ainda neste ano e o equipamento deve entrar em operação em 2022.

De acordo com a publicação, os pesquisadores fizeram um mapeamento de 15 regiões no Brasil e Uruguai à procura do melhor local. E identificaram na Paraíba, próximo à cidade de Aguiar, na região do Vale do Piancó, a zona com o menor número possível de interferências para a captação dos sinais.

“A região da Paraíba é limpa. Tem pouca contaminação de rádio, de antenas. Todas as outras áreas que analisamos para essa frequência são bem contaminadas, pois a banda que a gente opera é próxima à do 3G. Tem que ser lugar que não tenha muita torre de celular, sinais de transponders de avião, torres ou radares de controle de tráfego aéreo”, conta o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), Carlos Alexandre.

A reportagem também aponta que os pesquisadores estão em negociação com o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) da Paraíba para a construção de estradas de acesso ao local da construção.

O radiotelescópio será construído por um consórcio de entidades brasileiras e estrangeiras e deverá detectar e analisar rastros de hidrogênio neutro (a combinação de um elétron e um próton) no Universo.

O texto explica ainda que o radiotelescópio brasileiro não será um dos maiores do tipo. O diferencial dele está no seu propósito. “A escolha de outros do tipo foi medir o Universo mais longe. A nossa escolha foi medir o Universo mais perto de nós. Aí vamos poder comparar com os outros porque são épocas diferentes e vemos se e como a física muda. Não tem nenhum instrumento hoje trabalhando nessa frequência.

Vão usar o nosso como referência de como o hidrogênio se comporta da metade da idade do Universo para mais perto de nós e vice-versa”, diz Carlos Alexandre.
Fonte Redação com UOL