Autor: Redação do portal
Os garis da cidade de Patos, no Sertão da Paraíba, entraram em greve e
suspenderam as atividades de varrição e coleta de lixo na cidade desde a
última sexta-feira (9). De acordo com a assessoria de comunicação da
prefeitura, os trabalhadores notificaram a empresa terceirizada para a
qual prestam o serviço e justificaram a paralisação das atividades por
falta de equipamentos de segurança e pagamento.
“Nesta segunda-feira a Prefeitura de Patos notificou a empresa para
que resolva a situação em até 48 horas. Ainda na tarde de hoje o
prefeito deverá ter uma reunião com o responsável da empresa para que a
cidade não seja prejudicada”, pontuou Acilene Candeia, assessora de
comunicação do município.
Ainda conforme a assessoria da Prefeitura de Patos, há uma dívida da
gestão anterior do município com a empresa que presta o serviço de
coleta de lixo na cidade. “Infelizmente a gestão anterior do município
saiu deixando uma dívida de 1,7 milhões para com a empresa de João
Pessoa que fornece esse serviço para a cidade de Patos, mas o prefeito
atual está tomando todas as medidas cabíveis para que isso seja
resolvido o mais rápido possível”, afirmou a assessoria.
No total, 55 garis da empresa privada que fornece o serviço de
varrição e coleta de lixo em Patos estão paralisados. Em nota, o
Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Urbana da cidade disse que
notificou a empresa e expôs os motivos pelos quais deflagraram a greve.
Os trabalhadores alegam a falta de Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), como fardas, luvas e protetor solar; atraso constante
no pagamento do vale alimentação; ausência de depósito de FGTS nos
últimos dois anos; trabalho durante o intervalo para refeição; férias
vencidas, férias compradas e não pagas (novembro e dezembro de 2018;
registro de ponto indevido por parte da supervisão da empresa, sendo o
registro feito por parte da chefia; e sucateamento dos equipamentos de
trabalho.
Coleta de forma paliativa pela prefeitura
Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Patos, para que a cidade não seja prejudicada com a paralisação do trabalho dos garis, um serviço de coleta de lixo está sendo realizado de forma paliativa por agentes da Secretaria de Serviços Público do município.
Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Patos, para que a cidade não seja prejudicada com a paralisação do trabalho dos garis, um serviço de coleta de lixo está sendo realizado de forma paliativa por agentes da Secretaria de Serviços Público do município.
“De forma paliativa, a prefeitura está colocando agentes nas ruas da
cidade para que façam a coleta do lixo. Estão sendo fornecidos duas
caçambas para a realização deste serviço. A coleta acontece todos os
dias no Centro da cidade, onde há o mercado e a feira, e pelo menos três
dias da semana nos outros bairros”, salientou Acilene Candeia.
De acordo com Ranieri Ramalho, diante da situação, a prefeitura
apresentou o recolhimento de coleta emergencial. Para o serviço de forma
paliativa, além das duas caçambas, 10 agentes de limpeza, dois
motoristas e uma enchedeira estão disponibilizados para o recolhimento
nos pontos onde se concentram os maiores números de resíduos sólidos.
“Nós não podemos é deixar a cidade prejudicada, sem varrição e sem
coleta de lixo. Portanto, enquanto a empresa não retoma esses serviços, a
prefeitura faz esse trabalho emergencial”, reiterou o secretário de
Serviços Públicos da Patos.
Dívida da prefeitura com a empresa
Ainda conforme Ranieri Ramalho, a prefeitura reconhece que existe um débito com a empresa que fornece os serviço de coleta de lixo na cidade. “Essa dívida com a empresa não é do Governo Sales Júnior, o Governo atual está totalmente com as contas em dia. O que acontece são de outras gestões, que deixaram um débito em torno de R$ 1,7 milhões. Nós aproveitamos a oportunidade, notificamos a empresa Conserv e demos um prazo de 24 horas para que ela apresentasse os reais motivos da paralisação dos serviços da limpeza pública".
Ainda conforme Ranieri Ramalho, a prefeitura reconhece que existe um débito com a empresa que fornece os serviço de coleta de lixo na cidade. “Essa dívida com a empresa não é do Governo Sales Júnior, o Governo atual está totalmente com as contas em dia. O que acontece são de outras gestões, que deixaram um débito em torno de R$ 1,7 milhões. Nós aproveitamos a oportunidade, notificamos a empresa Conserv e demos um prazo de 24 horas para que ela apresentasse os reais motivos da paralisação dos serviços da limpeza pública".
O secretário destacou também que, após o prazo de 24 horas, a
prefeitura recebeu a justificativa dos trabalhadores e notificou mais
uma vez a empresa, dando o prazo de 48 horas pra que sejam retomados os
serviços de coleta e varrição da cidade.
Mercado Darcílio Wanderley fica no Centro de Patos, PB, e está sem
coleta de lixo desde a sexta-feira (9) — Foto: Epitácio Germano/Arquivo
Pessoal
Fonte: Redação do portal Vale do Piancó Notícias com G1