A Barragem de Mãe D’água, em Coremas,
com capacidade para 567.999.136 m³, é o segundo maior reservatório da
Paraíba, ficando atrás apenas do Açude Estevam Marinho (Açude de
Coremas), no mesmo município. O complexo Coremas-Mãe D’água tem
capacidade para armazenas 1,358 bilhões de m³ d’água.
O Estevam Marinho começou a ser
construído no ano de 1937 e foi concluído em 1942. A Barragem de Mãe
D’água começou a ser construída na década de 40 e só foi concluída em
1954.
Os dois mananciais são o orgulho dos coremenses. “São chamados pelos moradores de “Mar do Sertão” e “Caixa D’água do Sertão”.
Um betoneira usada na construção da
barragem de Mãe D’água estava há mais de 60 anos largada nas
proximidades de uma ponte que fica próximo à barragem, no terreno
pertencente a um bar (Bar do João), frequentado por quem passa na
localidade a caminho dos sítios da região. Em época de bom inverno o
local é bastante movimentado.
Na manhã desta terça-feira, 04, o
Secretário de Meio Ambiente de Coremas José Albertino, com a ajuda de
amigos, providenciou o transporte da betoneira da zona rural para a sede
do município. “Essa betoneira é histórica e a nossa ideia, a intenção
da Prefeitura, é torná-la uma atração, uma peça de valor histórico, pois
tem mais de 60 anos e foi utilizada na construção de um dos maiores
mananciais do Nordeste”, disse o secretário Albertino.
A histórica betoneira vai ficar num
local disponibilizado pelo DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra
as Secas), em Coremas, e será uma atração na cidade, uma relíquia de
valor para os coremenses,
Fotos: José Albertino
Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com