Para Diorgennes a liberdade dos santanenses resta comprovada que os mesmos não tinham sequer envolvimento com atos ilícitos
(Advogado - Diorgennes Kaio Xavier)
O Advogado Diorgennes Kaio Xavier
engrandeceu o posicionamento do Juiz Antônio Eugênio, titular da 2ª Vara
da Comarca de Itaporanga (PB), durante Audiência de Custódia, na manhã
desta terça-feira (07), quando cinco réus, que estavam presos desde a
última quinta-feira 02 de Agosto, foram liberados para voltar para suas
casas e responder em liberdade, o processo por suposto envolvimento com
compra e venda de armas e materiais explosivos.
De acordo com o jovem advogado, o Juiz
aceitou o pedido de liberdade formulado pela defesa dos custodiados,
além de ter sido endossado pelo próprio Ministério Público, que também
entendeu que os cinco presos deveriam ser soltos.
(Fórum da Comarca de Itaporanga-PB)
“Na Audiência de Custódia o juiz foi
muito incisivo, quando queria saber a verdadeira versão do que aconteceu
na tarde da quinta-feira passada, dentro da residência do Senhor Cícero
Sabino de Sousa, local onde foi descoberto um grande depósito
clandestino de explosivos e material de caça, porém, acredito que tanto o
magistrado como também o Promotor Dr. Reinaldo Serpa, puderam constatar
que a versão apresentada pelos três santanenese estava totalmente
correta, pois eles estariam na cidade de Itaporanga em busca de adquirir
uma arma para a caça artesanal e não explosivos para assalto a banco”,
pontuou Dr. Diorgennes.
Os três santansenses, Damião Pereira da
Silva, Luiz Nicolau dos Santos e Vilomar Serafim Ricarte, além dos dois
itaporanguenses Venício Ferreira Prudêncio e Edneiro Nogueira postos em
liberdade nesta terça-feira, durante a custodia, foram presos na última
quinta-feira, 02 de Agosto, entro de uma casa pertencente ao dono de uma
pedreira, na Rua Manoel Caiana, Bairro da Bela Vista, em Itaporanga
(PB). Apesar de soltos, os cinco irão cumprir medidas cautelares.
(Santanenses presos em Itaporanga)
(Material apreendido)
Já o proprietário da casa, Cícero Sabino
conhecido como Cícero de Paizim, se apresentou espontaneamente à
Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (06), e deverá responder por
vários crimes tipificados pelo Código Penal Brasileiro.
Para Diorgennes a liberdade dos
santanenses resta comprovada que os mesmos não tinham sequer
envolvimento com atos ilícitos tanto na cidade de Itaporanga como na sua
própria terra natal. “São três homens trabalhadores, da roça, que
aprenderam os valores de uma vida honesta regada pelo suor dos seus
esforços e a sobrevivência em uma região tão castigada pela seca. Como
falei para eles mesmos, Deus não dorme e a justiça não seria seus
inimigos”, completou.
Na defesa dos réus presos estavam Hermírio Cabral, Zé Felismino, Allan Ferreira e Diorgennes Kaio.
A Audiência de custódia é o instrumento
processual que determina que todo preso em flagrante deve ser levado à
presença da autoridade judicial, para que esta avalie a legalidade e
necessidade de manutenção da prisão.