Autor: Redação do Portal
O presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Nosman
Barreiro, declarou guerra ao grupo que votou pela sua destituição, na
tarde dessa segunda-feira (16), em assembleia realizada na sede do Clube
Cabo Branco. O mandatário da FPF prestou queixa na polícia e ainda
protocolou uma petição, solicitando a anulação da ata feita na reunião,
junto aos órgãos competentes que estão envolvidos nas investigações que
cercam o futebol paraibano.
A assessoria jurídica de Nosman solicitou à Justiça da Paraíba que
anule a ata da assembleia realizada pelos clubes, além de comunicar à
Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) e ao Grupo de Atuação
Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que os ‘comandantes’ da
assembleia prestam serviços a pessoas denunciadas na Operação Cartola.
“Tal levante ilegal foi comandando pelos senhores Eduardo de Oliveira
Araújo e Marcílio Braz (que foi investigado), com fins aparentemente
eleitoreiros, que prestaram e ainda prestam serviços a vários
investigados nesse feito, inclusive o senhor Amadeu Rodrigues”, consta
na petição.
Ainda conforme a petição, a assembleia aconteceu com apenas quinze
clubes filiados à FPF e que destes, apenas onze, em um universo de
sessenta e dois filiados ativos, votaram pela destituição de Nosman
Barreiro de seu cargo, considerando a reunião dos membros “um ato
absurdo e repugnante”.