O respeito adquirido por ele, traduziu-se na entrega
do Título de Cidadão Conceiçãoense, comenda concedida pela Câmara de
Vereadores do município. Ao receber título, em seção solene, realizada
na câmara, o juiz desabafou: “este momento representou uma dos melhores
momentos da minha vida”, disse.
Autor: Redação do Portal
A história do juiz piancoense, Antonio Eugênio Leite Ferreira Neto,
assemelha-se com a história de milhares de outras pessoas, que têm no
ímpeto o desejo de ver reinar a justiça social, de ver imperar a
igualdade entre as pessoas. Incansável, o juiz tem agido implacavelmente
no combate à criminalidade, por passa e onde atua e isso tem lhe
rendido ‘bons frutos’ na sua carreira.
Foram muitas as conquistas alcançadas pelo juiz da cidade de
Itaporanga, Antonio Eugênio, desde que começou a trabalhar na região do
Vale do Piancó. No entanto, pelo semblante dele, quando fala do lugar,
os seus melhores momentos ocorreram quando trabalhou na Comarca de
Conceição, onde admitiu desejo de voltar a trabalhar.
Natural da cidade de Piancó, o magistrado tem se destaco pela vontade
implacável de dizimar a criminalidade por onde passa. Foi assim na
cidade de Conceição, onde teve eficazes atuações, está sendo assim na
cidade de Itaporanga, onde ele vem seguindo a mesma linha de trabalho,
por onde passou.
A competência do juiz o levou a fazer parte da Meta 4, do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), que abrange os processos de atos de
improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública.
Em todos os processos presididos por ele, Antonio Eugênio foi enérgico e
implacável, quando provada a culpabilidade do gestor.
Recentemente o juiz foi homenageado pela passagem do seu aniversário e
reviveu momentos ímpares da sua infância, na cidade de Piancó, onde
nasceu.
”Eugênio, por sua vez, depois de ‘alçar voos’ na labuta pela borracha
da vida, seguindo sua carreira de Magistrado, voltou à mesma mesa, no
mesmo lugar onde seus pais, parentes e amigos, em um passado não muito
distante, estiveram juntos, festejando a vida e sonhando com dias
melhores para os seus rebentos, a quem trata com muito carinho. A
semente, que foi plantada naquela estação, germinou e a esperança ‘criou
asas’ e, em entorno de uma realidade festiva, aquele que recebeu e
acreditou na esperança, junto aos seus, voltou ao seu ‘tão adorável e
necessário convívio’, para celebrar e devotar a todos os seus
sentimentos e agradecimentos pelo amor dedicado e a consideração que de
todos o enobrece”, escreveu o Blog Piancó, durante homenagem ao
magistrado.
Por outro lado, a carinho do magistrado pela cidade de Conceição e
pelo seu povo, enraizou-se de forma mútua. No município o Antonio
Eugênio fez raízes e adquiriu admiradores pelo seu ímpeto de justiça. O
respeito adquirido por ele, traduziu-se na entrega do Título de Cidadão
Conceiçãoense, comenda concedida pela Câmara de Vereadores do município.
Ao receber título, em seção solene, realizada na câmara, o juiz
desabafou: “este momento representou uma dos melhores momentos da minha
vida”, disse.
Atualmente o juiz é Titular da Comarca de 2ª. Vara Mista, na cidade
de Itaporanga, onde tem atuado fortemente contra a criminalidade. Mas,
foi na sua passagem pela a cidade de Conceição que o magistrado teve seu
melhor momento à frente da justiça.
Embora de família tradicional da cidade de Piancó, o juiz Antônio
Eugênio teve uma infância considerada por ele, ‘pobre’. No entanto, nem
sempre foi assim. O seu pai foi dono de muitos patrimônios, mas por
força das ilusões da vida e envolvimento com bebidas, acabou perdendo,
aos poucos, seus bens. E para aumentar o grau da superação da família,
quando o juiz tinha 11 anos de idade seu pai faleceu e sua família, que é
professora da rede pública, teve que se virar sozinha, para sustentar a
família e para o filho estudar e se formar.
No entanto, os obstáculos que a vida lhe impunha serviram de
combustível para a vitória. E, depois de se formar em Direito, a partir
do ano de 2012, Eugênio passou a integrar o quadro da magistratura do
Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba. Enfim, o menino ‘franzino’ se
tornou juiz de ‘toga preta’, a chamada "capa do Batman", personagem que
foi referência de justiça das histórias de revistas de quadrinhos.
Eternamente grato à sua genitora, pela a superação dos obstáculose
aos esforços, que a vida lhe proporcionou, até a sua formação em
Direito, o magistrado faz questão de externar a sua gratidão. "O início
da trajetória de um ideal de vida de fazer justiça. Minha maior
lembrança foi a minha toga colocada pela minha mãe, a minha maior
referência nesta vida e ‘meu anjo de luz protetor’", externou o
magistrado, que completa cinco anos de trajetória na Magistratura
paraibana.
Outro marco na forma de atuação do juiz é a concessão do direito do
apenado. Essa tem sido também uma das grandes bandeiras do magistrado,
que acredita, piamente, na ressocialização dos presos. “As pessoas
erram, mas não podemos condená-las a viver no erro, todos merecem uma
chance. E, se elas procurarem em mim uma oportunidade e forem
merecedoras, não serei eu quem irá enclausurar o direito de um pai de
família. Basta que ele cumpra a pena imposta a ele, que seu direito será
sempre a ‘bandeira da minha luta’”, destacou o juiz.