terça-feira, 18 de julho de 2017

Agropecuarista aposta no cruzamento de cavalo com jumenta para aumentar renda, em Conceição


José Ramos explicou que a iniciativa se deu também para suprir as futuras necessidades do povo da região, o que está acontecendo justamente na atualidade.
Autor: Redação do Portal

O agropecuarista aposentado, José Ramos, de 85 anos de idade, resolveu apostar no cruzamento do cavalo com a jumenta Pêga, como alternativa de renda para manter a sua fazenda Umbuzeiro, localizada na zona rural de Conceição. O resultado do cruzamento é o nascimento de burros, que são ideais para trabalhos na região.

José Ramos explicou que a iniciativa se deu também para suprir as futuras necessidades do povo da região, o que está acontecendo justamente na atualidade.
“Eu vi todo mundo deixando de criar animais. Todo mundo só querendo carros. Então eu pensei: vou começar a criar, porque mais na frente quanto o povo precisar eu tenho. E é justamente o que está acontecendo”, explicou o agricultor.

Ao todo, o produtor tem 10 animais na propriedade e já vendeu, cerca de 12 burros, nos últimos dois anos. Cada animal foi vendido entre 900 e 1.000. O animal pode ser comercializado a partir de dois anos de vida.
Para Vicente Ramos, que é filho do agricultor, Zé ramos sempre gostou de desafios. E o último desses desafios foi, justamente, a produção de burros, através do cruzamento de jumentas da ração pega com cavalos.
No auge da atividade da mineração em Minas Gerais, entre os séculos XVIII e XIX, pedia animais adaptados à região e também ao trabalho árduo pelos terrenos acidentados. Assim formou-se a raça jumento pêga na cidade de Lagoa Dourada/MG. Pelas características de suas diferentes pelagens, inclusive a branca, especula-se que o pêga seja descendente do jumento egípcio. No Brasil, em 1947 surgiu, no então Parque da Gameleira, hoje Bolivar de Andrade, a associação nacional de criadores da raça, ABCJ Pêga.

Fonte: Redação do portal Vale do Piancó Notícias