José Ramos explicou que a iniciativa se deu também
para suprir as futuras necessidades do povo da região, o que está
acontecendo justamente na atualidade.
Autor: Redação do Portal
O agropecuarista aposentado, José Ramos, de 85 anos de idade,
resolveu apostar no cruzamento do cavalo com a jumenta Pêga, como
alternativa de renda para manter a sua fazenda Umbuzeiro, localizada na
zona rural de Conceição. O resultado do cruzamento é o nascimento de
burros, que são ideais para trabalhos na região.
José Ramos explicou que a iniciativa se deu também para suprir as
futuras necessidades do povo da região, o que está acontecendo
justamente na atualidade.
“Eu vi todo mundo deixando de criar animais. Todo mundo só querendo
carros. Então eu pensei: vou começar a criar, porque mais na frente
quanto o povo precisar eu tenho. E é justamente o que está acontecendo”,
explicou o agricultor.
Ao todo, o produtor tem 10 animais na propriedade e já vendeu, cerca
de 12 burros, nos últimos dois anos. Cada animal foi vendido entre 900 e
1.000. O animal pode ser comercializado a partir de dois anos de vida.
Para Vicente Ramos, que é filho do agricultor, Zé ramos sempre gostou
de desafios. E o último desses desafios foi, justamente, a produção de
burros, através do cruzamento de jumentas da ração pega com cavalos.
No auge da atividade da mineração em Minas Gerais, entre os séculos
XVIII e XIX, pedia animais adaptados à região e também ao trabalho árduo
pelos terrenos acidentados. Assim formou-se a raça jumento pêga na
cidade de Lagoa Dourada/MG. Pelas características de suas diferentes
pelagens, inclusive a branca, especula-se que o pêga seja descendente do
jumento egípcio. No Brasil, em 1947 surgiu, no então Parque da
Gameleira, hoje Bolivar de Andrade, a associação nacional de criadores
da raça, ABCJ Pêga.
Fonte: Redação do portal Vale do Piancó Notícias