O
presidente da República, Michel Temer, tirou da proposta de reforma da
Previdência enviada ao Congresso Nacional os servidores públicos
estaduais. O anúncio foi feito na noite desta
terça-feira (21) no Palácio do Planalto. Segundo o presidente, a decisão
reforça o princípio federativo e a autonomia dos estados, algo que
segundo ele é exaltado pelo governo. A medida também vale para os
municípios. Com a decisão, os servidores públicos estaduais e municipais
saem da reforma discutida atualmente na Câmara dos Deputados.
“Vários estados já providenciaram sua reformulação previdenciária. E seria uma relativa invasão de competência, que nós não queremos levar adiante, portanto disciplinando a Previdência apenas para servidores federais”, disse o presidente, em rápido pronunciamento. A decisão faz com que professores da rede pública estadual e policiais civis estaduais, dentre outras categorias vinculadas aos governos dos estados, aguardem uma reforma específica, definida pelos governadores e deputados estaduais.
Continuam dentro da reforma apresentada pelo governo os servidores públicos federais, bem como os trabalhadores da iniciativa privada, como por exemplo os regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Com isso, Temer atende a um pedido da base governista no Congresso. “Isso agrada a base. É um pleito da base sendo atendido pelo governo. Cada estado trata dos seus funcionários e nós aqui, a nível federal, tratamos dos servidores públicos federais”, disse o deputado Carlos Marun (PMDB/MS), presidente da comissão especial criada para analisar a proposta da Reforma da Previdência.
Fonte Agência Brasil