O
preso que conseguiu pegar uma arma de fogo e assassinar o agente Klaus
Cruz de Lima, no dia 29 de janeiro, dentro da Delegacia de Homicídios de
Patos, teria cometido suicídio após o crime. Essa é a hipótese mais provável que vem sendo considerada pela polícia para esclarecimento da morte do preso.
A informação foi dada pelo delegado Glauber Fontes, designado especialmente para investigação do caso.
Segundo o delegado, depoimentos de policiais e do comparsa do preso morto, além de elementos que constam em perícias, estão contribuindo para a elucidação do crime.
“Está bem encaminhado [o inquérito]. A hipótese mais considerada é a de que o preso matou o agente e cometeu suicídio em seguida. Estamos chegando nessa situação após análise de depoimentos e laudos periciais. Porém, só poderemos afirmar o que aconteceu quando realizarmos uma reprodução simulada”, contou o delegado.
A reprodução simulada do crime, que foi solicitada ao Instituto de Polícia Científica (IPC), deve ser realizada entre o fim deste mês e o início de março. Questionado sobre a versão de que teria ocorrido uma troca de tiros dentro da delegacia, o delegado Glauber Fontes negou o ocorrido.
“A informação de que havido um confronto foi um pouco desencontrada e vem sendo desmontada no inquérito. Temos uma testemunha fundamental, que é o comparsa do preso, que estava no local do crime no momento do ocorrido. A versão dele bate com a versão dos policiais e nos leva a hipótese de homicídio seguido de suicídio”, concluiu o delegado.
O caso
O agente da Polícia Civil Klaus Cruz de Lima, de 34 anos, foi assassinado a tiros dentro da Delegacia de Homicídios de Patos, Sertão paraibano, a 316 km de João Pessoa. O autor dos disparos foi um homem que havia sido preso e aguardava para prestar depoimento.
Fonte
Fonte Portal Correio