domingo, 1 de janeiro de 2017

Totalmente imobilizado em cima de uma cama e dependente da família para necessidades básicas, jovem do Sertão da Paraíba acometido por doença degenerativa não consegue perícia no INSS. VÍDEO!

“A gente chega e quando pega a ficha, eles dizem logo que não tem médico”, disse o ex-caminhoneiro à reportagem.

A TV Paraíba, afiliada da Rede Globo no estado destacou em reportagem caso do ex-caminhoneiro do Sertão da Paraíba que está com uma doença que prejudica a coordenação dos músculos e não conseguiu sequer fazer uma pericia médica no INSS.

Foi a um ano que Cícero Alves, de 37 anos, começou a perder os movimentos dos membros. Ele levava uma vida saudável até ser diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica. A doença é degenerativa e provoca perda gradual de força e coordenação dos músculos.
Hoje, Cícero vive acamado e não consegue mais trabalhar, para piorar ele não conseguiu ainda ter acesso ao amparo social, beneficio dado pelo INSS para pessoas portadoras de deficiência.
“A gente chega e quando pega a ficha, eles dizem logo que não tem médico”, disse o ex-caminhoneiro.
Durante esse ano de 2016, Cicero e Edinete estiveram no INSS três vezes: a primeira em junho, a segunda em setembro e a terceira no mês de dezembro. Uma nova perícia foi marcada para abril de 2017.
Família reclama na demora para perícia (Foto: Reprodução do vídeo do G1)
Os efeitos da doença são amenizados com riluzol, no qual toma dois comprimidos por dia. São duas caixas com 30 comprimidos, o custo é de 3.000,00 reais por mês.
A família não tem condições de arcar com a despesa e recebia o medicamento da Gerência Regional de Saúde, mas há dois meses que o governo do estado não está mais repassando o medicamento.
“Vou ter que acionar o Ministério Público porque ele não pode parar de tomar a medicação”, falou a dona de casa, Edinete Araújo.
A Secretária Estadual de Saúde informou que a empresa fabricante do riluzol parou de fornecer o medicamento. O governo foi informado pela empresa há dois meses através de uma nota.
“A gente está orientando os pacientes para que procurem os seus médicos para que eles passem aos pacientes uma terapia substitutiva porque esse medicamento não tem previsão de retorno”, relatou a gerente regional de saúde, Liliane Sena.
Quanto à dificuldade para realização das perícias médicas em Patos a gerência local do INSS não quis se pronunciar sobre o assunto.
O chefe de perícia do INSS, Danilo Siqueira, disse que o caso agora vai ser agendado como prioritário. Se o ex-caminhoneiro conseguir o benefício ele não vai ter prejuízo, vai receber o valor atualizado desde a data do primeiro agendamento que ele fez.










DIÁRIO DO SERTÃO com vídeo do G1