A cidade de Conceição tem casos diagnosticados, porém a
reportagem do portal Vale do Piancó Notícias não teve acessos aos
números.
Autor: Redação do Portal
A cada ano o número de pessoas portadores do vírus HIV aumenta na
região do Vale do Piancó. De janeiro a novembro deste na de 2016, foram
seis casos diagnosticados.
A cidade de Conceição tem casos
diagnosticados, porém a reportagem do portal Vale do Piancó Notícias não
teve acessos aos números.
De acordo com a gerente regional de Saúde, Girleide Pereira de
Oliveira, os principais grupos de riscos são as mulheres solteiras, que
têm vida sexual ativa. A maioria são garotas de programa.
Das seis pessoas diagnosticadas soropositivo na região, duas já apresentam com sintomas da doença, segundo a secretária.
“É de suma importância que as pessoas procurem postos de saúde e
façam o teste o quanto antes, pois caso seja comprovado os sintomas do
vírus, elas possam iniciar o tratamento o mais cedo possível, evitando o
desenvolvimento da doença”, explicou a secretária.
A Paraíba registrou 744 casos de HIV positivo entre os meses de
janeiro e novembro deste ano, de acordo com a chefe do núcleo de
DST/Aids da Secretaria de Estado de Saúde, Joanna Ramalho. Segundo os
dados do núcleo, destes casos, 132 foram registrados em jovens entre 15 e
29 anos. Segundo Joanna, este número também inclui as pessoas que são
HIV positivo mas não são portadoras da Aids.
De cordo com a SES, o número de casos já tinha aumentado de 2013 para 2014, passando de , que houve 409 casos registrados para 593. Nesta terça-feira (1º), é realizado o Dia Internacional da Luta contra a Aids. Em João Pessoa e em Campina Grande, ações de prevenções estão sendo realizadas no Centro das cidades.
De cordo com a SES, o número de casos já tinha aumentado de 2013 para 2014, passando de , que houve 409 casos registrados para 593. Nesta terça-feira (1º), é realizado o Dia Internacional da Luta contra a Aids. Em João Pessoa e em Campina Grande, ações de prevenções estão sendo realizadas no Centro das cidades.
Na capital paraibana, uma tenda foi montada no Ponto de Cem Réis, com
atendimento ao público até as 12h (horário local). No local, foram
realizados testes rápidos para diagnóstico de HIV, síflis e hepatite B e
C, além da distribuição de preservativos e materiais educativos.
Em qualquer outro dia da semana, as pessoas podem procurar estes
mesmos serviços no Centro de Aconselhamento e Testagem da prefeitura,
que fica no Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais), no bairro de
Jaguaribe. O mesmo serviço também é oferecido no Hospital Clementino
Fraga e no Hospital Universitário Lauro Wanderley. E a rede estadual de
saúde oferece os exames pelo Serviço de Atendimento Especializado em
HIV/Aids, que tem postos nas cidades de Patos, Santa Rita e Cabedelo.
Já em Campina Grande, durante todo o dia, os testes rápidos e
distribuição de material foram feitos na Praça da Bandeira. Segundo o
coordenador municipal de DST e Aids na cidade, Silvestre Maia, o
resultado do teste é sigiloso e só a pessoa que fez o teste tem acesso.
Tratamento
A capital paraibana conta com dois pontos de apoio onde as pessoas
diagnosticadas com HIV podem buscar ajuda. Um dos pontos é a Casa de
Convivência João Paulo II, que fica dentro do Hospital Padre Zé, no
Padre Zé. O local oferece a ajuda de psicólogos, além de atividades que
buscam melhorar a autoestima das pessoas. Atualmente, a Casa atende
cerca de 200 pessoas, a maioria acima de 20 anos.
Outra unidade hospitalar da capital paraibana que também acompanha
pacientes com HIV positivo é o Hospital Clementino Fraga, em Jaguaribe.
Segundo a diretora geral da unidade, Adriana Teixeira, um dos trabalhos
fundamentais da equipe é orientar as pessoas para se prevenirem e evitar
a contaminação. A equipe da unidade faz trabalhos externos de
conscientização com distribuição de preservativos e realização de testes
rápidos que identificam o vírus. As ações também são feitas no interior
do estado.
Usar preservativo é a melhor forma de evitar
contaminação pelo vírus HIV nas relações
sexuais (Foto: Paola Fajonni/G1)
“Antigamente quando se tinha um diagnóstico de Aids, se pensava que
era um ‘atestado de óbito’. Mas hoje, como existe uma qualidade de vida
com os medicamentos e com o tratamento, as pessoas se acomodaram. Por
isso que queremos que as pessoas fiquem mais atentas sobre a necessidade
de se prevenir”, explica.
Em Campina Grande, o município tem um Serviço de Assistência
Especializado (Sae) para as pessoas diagnosticadas com HIV positivo. No
local, as pessoas passam por exames, são ouvidas pelos médicos e também
acompanhadas por uma equipe especializada. O local funciona no bairro da
Prata e atende atualmente quase 800 pessoas.
Segundo Silvestre Maia, coordenador municipal de DST e Aids em
Campina Grande, no Sae há psicólogos, assistentes sociais, médicos,
enfermeiros e toda uma turma preparada para dar apoio a estas pessoas.
"Fazemos exames para identificar a imunidade das pessoas ao vírus e
também a carga viral”, explica.
Sintomas e fases da aids
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema
imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de
infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao
vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período
varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a
infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são
muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a
maioria dos casos passa despercebido.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de
defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não
enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os
vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode
durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com
menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais
fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é
caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos
do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por
mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200
unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e
emagrecimento.