Questionado a respeito
do trabalho do PSB em torno de um nome para substituí-lo em 2018, o
governador Ricardo Coutinho (PSB), alfinetou os ‘apressados’ que ‘não
puderam sequer subir em palanques nas eleições porque eram rechaçados
até por candidatos do próprio partido’ e garantiu que o governo do
estado não chegará frágil nas eleições. Disse Ricardo em uma clara
alusão ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
Citando obras como os
2500 km de estradas, 1100 km de adutoras, além de 10 hospitais que vão
chegar a 13. “Ao longo de 8 anos mais de 100 novas escolas. Jamais
chegará frágil, não por mim, mas pelo que se produz. A política de
tapinha nas costas está enterradas, até os que se elegeram em função
disso, em pouco tempo tem que mudar porque a estratégia da promessa
fácil não vai mais funcionar”, disse.
Coutinho destacou que no
momento oportuno o governo, que é composto por vários partidos e
principalmente a sociedade, haverá de colocar um nome que possa conduzir
a continuidade política que muda a Paraíba.
Enquanto isso, o
governador afirmou que não faz análise, mesmo, concordando que Cida foi
lançada de forma tardia, mas abstendo-se em relação ao nome de Gervásio
Maia. A socialista começou há quatro meses com 0,2%. “Além disso é
preciso reconhecer a conjuntura que o país vivencia. O que saiu das ruas
não é o Brasil real, é um pais profundamente conservador, motivado por
uma crise ética de descrença na política e falta de sonhos”, disse.
Ricardo acredita que o
resultado das urnas é uma realidade momentânea e que esta foi uma
eleição atípica, onde não tinha financiamento público (que ele defende)
nem privado, mas um financiamento particular que, segundo o governador,
“aprofundou os fossos”.
Marília Domingues / Adelton Alves