Os vigilantes denunciaram que a empresa não prestou assistência aos trabalhadores abalados com o caso
Autor: Redação do Portal
Uma ação em solidariedade devido a demissão de 9 trabalhadores da
empresa de transportes de valores PROSEGUR ocorreu na manhã desta
quarta-feira, dia 26, em Patos. Mobilizados pelo Sindicato dos
Trabalhadores em Transportes de Valores da Paraíba (SINDISFORTE/PB), os
representantes da categoria usaram carro de som e denunciaram a prática
considerada pelos líderes do sindicato como assédio moral aos vigilantes
demitidos.
Os trabalhadores em transporte de valores da Prosegur foram demitidos
após o assalto ocorrido no dia 11 de outubro que culminou com a
destruição de dois carros fortes. Um bando fortemente armado interceptou
e roubou os carros fortes na região de Paulista (PB) e os demitidos
estavam em serviço nos carros. A empresa alegou que os vigilantes não
cumpriram com zelo a atividade que exercem na Prosegur e deixaram de
seguir os procedimentos de segurança. A empresa alega que a falta dos
procedimentos contribuiu para a ação dos assaltantes.
Os vigilantes denunciaram que a empresa não prestou assistência aos
trabalhadores abalados com o caso, além de exigir que os vigilantes,
mesmo com poder de fogo inferior ao dos bandidos, em menor número e em
desvantagem estratégica, revidassem pondo em risco suas vidas. O
SINDESFORTE-PB está entrando com uma ação judicial contra a PROSEGUR que
poderá pedir a reintegração dos demitidos, além de indenização por
danos morais e assédio moral.
O presidente do SINDESFORTE-PB, Lausdivan Gonçalves, disse que a
empresa PROSEGUR adotou uma prática de perseguição aos trabalhadores e
que ao mesmo tempo, diante de uma situação de assalto, os trabalhadores
coloquem a vida em risco. Lausdisvan também denunciou a falta de
condições de trabalho e a precariedade na qual os vigilantes vivem a
cada dia de trabalho. “Diante de uma situação como essa, a empresa joga
os trabalhadores na rua sem direito a nada”, relata Lausdivan.
Fonte: PatosOnline