A
cidade de São José de Espinharas, no Sertão, teve o prefeito Renê
Trigueiro Caroca (PSDB) afastado do cargo no curso operação Veiculação,
no dia 9 deste mês. Ele chegou a ser preso temporariamente e passou
cinco dias vendo o sol
nascer quadrado. Depois deixou a cadeia, mas não conseguiu reverter a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), com sede no Recife, para voltar ao cargo. Curiosamente, o vice, Paulo Marchante (PTdoB), se recusou a assumir o cargo pelo fato de ter rompido com o gestor afastado e ser candidato a vice na chapa adversária, encabeçada por Neto Gomes (PSB). Os dois tentam impedir a reeleição de Caroca. Se assumisse, Marchante poderia ficar inelegível.
Bem, com o primeiro na linha de sucessão fora do páreo, lógico que sobraria para a presidente da Câmara Municipal, Maria do Socorro Santos (PMDB), a honrosa missão de assumir a prefeitura. Mas quem disse que ela quer? Paulo Marchante renunciou ao cargo no dia 13 e desde então vereadores e servidores públicos (estes últimos sem os salários de agosto) cobram da mandatária uma posição. Ou ela assume o cargo ou renuncia à presidência da Casa, para que seja escolhido entre os vereadores um disposto a assumir a presidência do Legislativo e, de quebra, o comando do município enquanto durar o afastamento de Renê Caroca, que promete ser duradouro. Ele é acusado participação em suposto esquema de irregularidades em licitações e contratos públicos, em razão de serviços de locação de veículos. Socorro garantiu que até a semana que vem o assunto estará resolvido.
Ao blog, Maria do Socorro disse que vai reunir os vereadores da Câmara Municipal nesta sexta-feira (22), quando vai ser definida a data de uma reunião extraordinária para definir quem será o novo presidente. Questionada, ela disse não saber se topa assumir o cargo, até por que, se o fizer, não poderá disputar a reeleição para a Câmara Municipal. Os servidores públicos da cidade estão em polvorosa. A categoria ocupou o prédio do Legislativo e diz que permanecerá lá até que seja adotada uma posição. A prefeitura, sem comando, deixou de efetuar o pagamento dos salários, dos fornecedores e há muitas queixas sobre a execução dos serviços essenciais, a exemplo da limpeza pública. A advogada Verônica Vieira de Miranda, uma das diretoras do Sindicato dos Servidores Municipais de Patos e Região (SINFEMP), explicou que até o terço de férias dos servidores não está sendo pago.
Além de Renê Caroca, a operação Veiculação resultou na prisão do prefeito de Emas, José William Segundo Madruga, e da ex-chefe de Gabinete da prefeitura de Patos, Ilanna Motta, que é mulher de Renê e ex-sogra de Segundo. A prefeita de Patos, Francisca Motta (PMDB), mãe de Ilanna, também foi afastada do cargo. Ao todo, a força-tarefa composta por Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) cumpriu 8 mandados de busca e apreensão, 5 de prisão e afastamentos de funções públicas de 7 envolvidos, sendo quatro secretários municipais, além dos três prefeitos. Todos os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). As fraudes envolvem mais de R$ 11 milhões em recursos aplicados em ações dos Programas de Transporte Escolar (PNATE), Fundeb, Pró-Jovem Trabalhador e Bloco de Média e Alta Complexidade (Saúde).
nascer quadrado. Depois deixou a cadeia, mas não conseguiu reverter a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), com sede no Recife, para voltar ao cargo. Curiosamente, o vice, Paulo Marchante (PTdoB), se recusou a assumir o cargo pelo fato de ter rompido com o gestor afastado e ser candidato a vice na chapa adversária, encabeçada por Neto Gomes (PSB). Os dois tentam impedir a reeleição de Caroca. Se assumisse, Marchante poderia ficar inelegível.
Bem, com o primeiro na linha de sucessão fora do páreo, lógico que sobraria para a presidente da Câmara Municipal, Maria do Socorro Santos (PMDB), a honrosa missão de assumir a prefeitura. Mas quem disse que ela quer? Paulo Marchante renunciou ao cargo no dia 13 e desde então vereadores e servidores públicos (estes últimos sem os salários de agosto) cobram da mandatária uma posição. Ou ela assume o cargo ou renuncia à presidência da Casa, para que seja escolhido entre os vereadores um disposto a assumir a presidência do Legislativo e, de quebra, o comando do município enquanto durar o afastamento de Renê Caroca, que promete ser duradouro. Ele é acusado participação em suposto esquema de irregularidades em licitações e contratos públicos, em razão de serviços de locação de veículos. Socorro garantiu que até a semana que vem o assunto estará resolvido.
Ao blog, Maria do Socorro disse que vai reunir os vereadores da Câmara Municipal nesta sexta-feira (22), quando vai ser definida a data de uma reunião extraordinária para definir quem será o novo presidente. Questionada, ela disse não saber se topa assumir o cargo, até por que, se o fizer, não poderá disputar a reeleição para a Câmara Municipal. Os servidores públicos da cidade estão em polvorosa. A categoria ocupou o prédio do Legislativo e diz que permanecerá lá até que seja adotada uma posição. A prefeitura, sem comando, deixou de efetuar o pagamento dos salários, dos fornecedores e há muitas queixas sobre a execução dos serviços essenciais, a exemplo da limpeza pública. A advogada Verônica Vieira de Miranda, uma das diretoras do Sindicato dos Servidores Municipais de Patos e Região (SINFEMP), explicou que até o terço de férias dos servidores não está sendo pago.
Além de Renê Caroca, a operação Veiculação resultou na prisão do prefeito de Emas, José William Segundo Madruga, e da ex-chefe de Gabinete da prefeitura de Patos, Ilanna Motta, que é mulher de Renê e ex-sogra de Segundo. A prefeita de Patos, Francisca Motta (PMDB), mãe de Ilanna, também foi afastada do cargo. Ao todo, a força-tarefa composta por Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) cumpriu 8 mandados de busca e apreensão, 5 de prisão e afastamentos de funções públicas de 7 envolvidos, sendo quatro secretários municipais, além dos três prefeitos. Todos os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). As fraudes envolvem mais de R$ 11 milhões em recursos aplicados em ações dos Programas de Transporte Escolar (PNATE), Fundeb, Pró-Jovem Trabalhador e Bloco de Média e Alta Complexidade (Saúde).
Fonte JORNAL DA PARAIBA