No Paparazzo, jogadora diz que já sofreu preconceito
por ser bonita. ‘Diziam que eu era escolhida pela beleza’, desabafou,
nos bastidores do ensaio.
Autor: Redação do Portal
Quem vê Mari Paraíba super bem resolvida não imagina os dramas que a
jogadora de vôlei passou. Depois de posar nua para uma revista
masculina, em 2012, ela chegou a ficar dez meses fora da quadra. Em um
bate-papo nos bastidores do Paparazzo - o ensaio da atleta vai ao ar
nesta sexta-feira, 5 -, ela contou que passou por maus bocados e quase
chegou a desistir da carreira.
“Sempre sofri muito no começo por conta dessas coisa de beleza. Já
escutei que só jogava porque era bonita, porque o técnico era apaixonado
por mim, diziam que eu era escolhida pela beleza e isso me enchia o
saco. Eu estava lá porque treinava todo dia, era mérito meu. Vinha
aguentando muita coisa. Quando recebi o convite para a 'Playboy' foi em
um momento difícil, tive uma lesão no final do campeonato, estava de
saco cheio e resolvi que não queria mais jogar. Saí de casa com 14 anos e
essa rotina de atleta é muito puxada. Queria ser uma pessoa normal.
Fiquei dez meses parada, até que recebi um convite para jogar na praia,
fui e depois voltei para a quadra. Mas acho que essas coisas acontecem
para fortalecer e acredito que tudo acontece no tempo de Deus. Voltei
focada e determinada. Passei a não ligar mais para as críticas".
Mari também revelou que um título a incomodava. O de "musa do vôlei".
Para ela, as pessoas confundiam as coisas e a diminuiam por ela ser
bonita.
“No começo eu odiava. As pessoas criam rótulos e meu foco sempre foi o
vôlei, aí quando começou isso, em 2011, me incomodava porque estava ali
para jogar e não queria que as pessoas me olhassem de outra forma. Mas
depois fui acostumando, aprendendo a lidar com a mídia. Hoje não me
incomoda mais”, disse.
Mari, inclusive, garante que nem vê este lado sexy que as pessoas
dizem que ela tem. "Não me acho nem um pouco sensual. Pelo contrário, me
acho moleca, divertida... Dizem que sou engraçada. Acaba que minha
sensualidade é natural, não é uma coisa que fico forçando, sabe?".
Solteira há dois anos, ela também contou que não é do tipo pegadora,
mas que não deixa de ficar com quem tem vontade - se conhecer alguém em
uma balada, por exemplo. "Acho que se rolar uma química legal, por que
não? Não me acho namoradeira, mas também não me privo de nada", afirmou
Mari, que chegou a ser convocada para a seleção de vôlei mas depois foi
cortada da Olimpíada 2016.