Entidade que representa proprietários de postos de combustíveis estudam medidas para evitar completo desabastecimento
De acordo com a Companhia Docas da
Paraíba, responsável por receber e distribuir combustíveis no estado,
houve um atraso em um navio com combustíveis. A versão é reforçada pelo
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo na Paraíba
(Sindipetro).
"Tivemos conhecimento que o estoque de
anidro está baixo e a carga deveria ter chegado na semana passada.
Apesar do atraso, não existe motivos para sinalizar desabastecimento ou
racionamento", garantiu o presidente do Sindipetro, Omar Hamad.
A justificativa, no entanto, não
convence o Sindicato dos Proprietários de Postos de Combustíveis de
Campina Grande e Região. A entidade argumenta que esta não é a primeira
vez que o estado se vê diante do risco de ficar desabastecido.
No início do ano, problemas com atrasos
de navios ao Porto de Cabedelo causaram transtornos em várias regiões do
estado. Além da dificuldade de encontrar combustíveis, a população teve
que enfrentar ainda o superfaturamento nos preços. O litro da gasolina,
por exemplo, chegou a ser vendido a R$ 10 no Sertão paraibano.