Ela tem 68 anos, ele 70, e se conheceram na fila de uma consulta médica.
Aposentada diz que após o relacionamento abandonou os remédios fortes.
Autor: Redação do Portal
Após a morte do marido, a aposentada Cecília Bezzera, de 68 anos,
entrou em depressão. Segundo ela, foram três anos enfrentando a doença,
lidando com a tristeza de ter pedido o seu parceiro. A saída para uma
vida feliz novamente foi inesperada. A aposentada diz ter encontrado um
novo amor, seu atual namorado, Ivanilson Lima, de 70 anos, enquanto
aguardava uma consulta médica, em João Pessoa.
“Ele estava na clínica. Foi só pegar uma receita. Começamos a
conversar. Esperou terminar a minha consulta e fomos à parada de ônibus
juntos. No fim, ele pediu meu número [de telefone]”, contou ela,
acrescentando que no início foi muito relutante a entrar em um novo
relacionamento, mas com o passar do tempo e a paquera, não resistiu à
nova paixão. Agora, passado mais de um ano de namoro ela frisa: “ele que
me tirou da depressão. Larguei os remédios fortes”.
Cecília contou como foi se apaixonando após o primeiro encontro na
clínica. De acordo com ela, o seu pretendente se mostrou bem
interessado. Ligava sempre. E foi se tornando um amigo. Ivanilson dava
conselhos, a convidava para caminhar na praia do Cabo Branco, oferecia
palavras de consolo, presentes e demonstrou interesse em ser mais do que
um colega.
“Foram seis meses ele insistindo. Eu não queria mais aproximação com
ninguém. E pensava: eu tenho quase 70, criatura. Não levo jeito mais
para isso”, contou. Apesar disso, confessa que na atenção e carinho do
novo amigo, percebeu ter encontrado um novo companheiro.
Após estar mais disposta ao novo relacionamento, ela recorda que foi
conversar com seu cardiologista sobre o que vivia. Cecília comentou que o
médico ficou feliz com a notícia, pois ter um companheiro iria
beneficiar sua saúde física e mental. Com o passar do tempo, ela foi
conhecendo a família do pretendente; ele, a dela. Os dois não têm
filhos, o que segundo Cecília, facilitou para eles. E a amizade se
tornou namoro, enfim.
Hoje, feliz com o namoro e com uma melhor qualidade de vida, ela
brinca. “As pessoas me perguntam: 'onde você arrumou para eu arrumar
também?' Respondo: 'foi no consultório'. Então eles perguntam: 'onde é
esse consultório?' Mas as coisas não acontecem assim. Elas são naturais.
Nem procurando eu estava”, explica Cecília, que dá uma sugestão para
quem está em busca de um grande amor: não se desesperem. "As coisas
acontecem quando são para acontecer!", garante.
O casal está namorando há mais de um ano. A aposentada explica que
eles são caseiros, mas gostam de sair para jantar fora, caminhar na
praia, pegar na mão durante os passeios, do mesmo jeito que faziam
quando eram amigos, e neste domingo (12), Dia dos Namorados, vão sair
para comer juntos e celebrar o novo amor.
Fonte: Redação do Portal Vale do Piancó Notícias com G1