Os
pais, alguns parentes e amigos acompanharam o enterro, na manhã desta
quarta-feira, 24, de um pequeno itaporanguense no cemitério local. O
menino, de penas três meses, morreu subitamente na manhã nessa terça,
vítima, possivelmente, de asfixia alimentar.
Conforme
o delegado Glêberson Fernandes, que conversou informalmente com os pais
da criança, a mãe amamentou o menino e, em seguida, botou-o para
dormir. Como não houve tempo para a criança arrotar, é provável que o
refluxo tenha causado a asfixia.
Foi
uma amiga da mulher que foi ver a criança e notou que ela estava roxa.
Desesperada, a mãe correu com o menino para o hospital, mas o bebê já
chegou sem vida. A mãe e o pai são dois jovens, mas não vivem juntos.
Era o primeiro filho dos dois.
Como
a criança morreu fora do hospital, o médico plantonista não pode dar o
atestado de óbito e foi preciso os pais irem até o cartório com duas
testemunhas para provar a causa da morte, mas, como a criança ainda não
tinha registro de nascimento, foi necessário, antes, fazer a certidão de
nascimento para, em seguida, tirar o registro de óbito do menino.
O
delegado esclareceu que não houve necessidade de instaurar inquérito
para apurar o caso, porque está evidente que a mulher não teve intenção
de provocar o fato, além do que já foi duramente penalizada com a morte
do filho. A mãe, conhecida como Thaís, vive entre Itaporanga e de
Coremas, onde reside a avó materna da criança, mas o avô materno do
menino vive na cidade itaporanguense e tem uma segunda família.
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