O maior número de casos notificados foi registrado por João Pessoa,com 281 casos
A Secretaria de Estado da Saúde (SES)
notificou 709 casos suspeitos de microcefalia, distribuídos em 117
municípios, de acordo com a terceira semana epidemiológica de 2016,
concluída no último dia 23 de janeiro. Destes, foram confirmados 31
casos (4%), que apresentaram alterações típicas de infecções congênitas,
como dilatação dos ventrículos cerebrais, calcificações intracranianas,
entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem.
Conforme o boletim de monitoramento
divulgado nesta quarta-feira, dos 31 casos confirmados, dois tiveram
diagnósticos laboratoriais conclusivos para vírus zika pelo método de
reação da transcriptase reversa (RT-PCR), seguida de reação em cadeia da
polimerase, em amostra de líquido amniótico. Outro 181 casos (26%), que
apresentaram laudos dentro dos padrões de normalidade, foram
descartados para a vigilância de microcefalia relacionada à infecção
congênita e os demais 497 casos (70%) continuam em investigação pelas
Secretarias Municipais de Saúde, com apoio da SES.
O maior número de casos notificados foi
registrado por João Pessoa,com 281 casos, o que representa 40% do total
de notificações do Estado, seguido de Patos (33), Sapé (20), Bayeux e
Conde, com 19, cada um. Os 14 municípios que compõem a 1ª Região de
Saúde concentram 416 casos, o que significa cerca de 60% do total de
notificações de microcefalia.
Os 31 casos confirmados de microcefalia
relacionada à infecção congênita estão distribuídos em 22 municípios do
Estado, sendo os mais atingidos, até o momento: Conde (3), Bayeux,
Cabedelo, Cacimba de Dentro, João Pessoa e Santa Rita, com dois casos,
cada.
Dos casos notificados, 11 evoluíram para
óbito, sendo nove infantis e dois fetais,de mães residentes nos
municípios de João Pessoa (3), Santa Rita(2), Piancó (01), Conde(1), São
Miguel de Taipu (1), São Bento(1) e Sapé (1). Destes,um foi descartado
por exame de imagem.