Encerramento da operação da estatal no porto paraibano também acarretaria na perda de tributos
O Governo do Estado e entidades do setor lutam para que a Petrobras não desative a operação de transporte de combustíveis para a Paraíba via porto de Cabedelo. Nos últimos 15 dias, o Estado tem vivido escassez desses produtos, principalmente de gasolina, porque os navios tanques escalados para Cabedelo atrasaram a chegada.
O Governo do Estado e entidades do setor lutam para que a Petrobras não desative a operação de transporte de combustíveis para a Paraíba via porto de Cabedelo. Nos últimos 15 dias, o Estado tem vivido escassez desses produtos, principalmente de gasolina, porque os navios tanques escalados para Cabedelo atrasaram a chegada.
ssa irregularidade no calendário de abastecimento no terminal de combustíveis de Cabedelo coincide com prazo divulgado anteriormente pela própria Petrobras para encerramento de sua operação no porto paraibano – princípio de 2016. A intenção da estatal de não mais trazer combustível para a Paraíba via porto local vem desde 2013, mas a decisão não foi levada adiante.
Com o comprometimento financeiro da Braspetro, braço da Petrobras responsável pelo transporte de combustível, a empresa reviu os custos. A Braspetro estaria quase falida. Se a Petrobrás deixar de enviar navios com combustíveis para a Paraíba, o Estado perderia indiretamente 45% da movimentação da Companhia das Docas, além de uma arrecadação de R$ 40 milhões por ano somente do município de Cabedelo.
A consequência mais terrível para o consumidor seria os preços finais dos combustíveis. “Na hipótese de termos o transporte de combustíveis por caminhões, o Estado ainda teria um custo imenso de difícil avaliação com milhares de caminhões a mais nas rodovias”, afirmou o presidente do Sindalcool, Edmundo Barbosa.
Fonte Portal Correio