Uma testemunha, que era
tida como ‘chave’ para as prisões de três pessoas, um homem e duas
mulheres irmãs, suspeitas de terem matado e enterrado o jovem Erivaldo
Furtado Bezerra, conhecido por ‘Sorriso’, de 29 anos , volta atrás e diz
que mentiu em depoimento.
O crime ocorreu no
último dia 12 de setembro, no sítio Jenipapeiro, zona rural da cidade de
Pedra Branca. Na ocasião, o jovem além de morto, teve seu corpo
enterrado e somente foi encontrado dois dias depois do crime, graças a
um caçador, que passou pelo local, uma área deserta.
A morte do jovem chocou a
região, em decorrência das circunstâncias como ele foi morto,
sobretudo, depois que o laudo constatou que ele havia sido enterrado
ainda com vida. A prisão das três pessoas ocorreu no último dia 14.
Duas pessoas que se
encontravam com o caçador Genici Félix de Sousa, que acusava o trio
preso, disseram que ele havia mentido em seu depoimento, pois segundo
elas, estavam com ele, durante toda a noite em que aconteceu o homicídio
e nada que ele havia contado em depoimento era verdade.
Genici Félix de Sousa
foi novamente interrogado e confirmou que havia mentido. Segundo o novo
depoimento, o caçador culpou a cachaça por ter mentido. Segundo ele, em
uma bebedeira teria dito que havia assistido ao crime, razão pela qual
foi intimado pela polícia. No primeiro depoimento, o caçador negou o que
havia dito no bar. No segundo depoimento, ele narrou toda a história,
que incriminaria o trio. Porém, neste domingo, ele voltou atrás e disse
que havia mentido com medo que a família do jovem morto pudesse entender
que ele estaria escondendo o que supostamente sabia sobre o caso.
O delegado José Pereira,
responsável pelas investigações e o juiz Paulo Sandro se mostraram
indignados com Geneci pelo falso testemunho. A prisão foi revogada e o
caçador poderá responder criminalmente.
Segundo o delegado, o
caçador acabou atrapalhando as investigações e induzindo a polícia e a
Justiça a um erro grave, além de comprometer a imagem de pessoas a quem
acusou sem fundamento e que terminaram presas.
No dia em que foram
presos, tanto o homem quanto as irmãs negaram com veemência as acusações
e disseram que estavam sendo vítimas da maior injustiças e que
provariam suas inocências.
A mentira do caçador provocou um dano irreparável às imagens das três pessoas presas injustamente
Do Portal Vale do Piancó Notícias