A Receita
Federal abre nesta quarta-feira (9) a consulta ao sétimo e último lote
de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2015.
Para fazer a consulta, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146.
Foram
incluídas no lote restituições que deixaram a malha fina, referentes aos
exercícios de 2008 a 2014. O crédito bancários das restituições será
feito no próximo dia 15.
Os
contribuintes que não fizeram as correções na declaração após constatar
erros ou omissões estão na malha fina. Para mudar a situação, terão que
atualizar a declaração e esperar pelos lotes residuais que serão
liberados a partir de janeiro de 2016.
O primeiro
passo para fazer as correções é verificar no extrato de processamento da
declaração as pendências ou inconsistências que causaram a retenção na
malha fina. O procedimento pode ser feito no Centro Virtual de
Atendimento da Receita Federal (e-CAC). A Receita disponibiliza ainda
aplicativo para tablets e smartphones que permite o acompanhamento das
restituições.
A Receita
disponibilizou na internet um passo a passo para quem não é cadastrado e
deseja fazê-lo. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita
disponibiliza um vídeo com instruções.
A
restituição ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito
no prazo, deverá ser requerido por meio do Formulário Eletrônico –
Pedido de Pagamento de Restituição , ou diretamente no e-CAC , no
serviço extrato de processamento, na página da Receita na internet. Para
quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita disponibiliza um
vídeo com instruções.
Terminado o
processamento, a Receita constatou que 617.695 declarações de 2015
permaneceram retidas em malha. O número corresponde a 2,1% do total de
29,5 milhões (originais e retificadoras) enviadas.
Segundo a
Receita, as principais razões pelas quais as declarações ficaram em
malha neste ano são omissão de rendimentos do titular ou seus
dependentes, com 180.755 declarações retidas (29,3% do total em malha);
dedução de despesas com previdência oficial ou privada – 148.334 (24%);
despesas médicas – 129.587 (21%); falta de comprovação do Imposto de
Renda pela fonte pagadora, inclusive ausência da declaração de
rendimentos – 43.886 (7,1%), omissão de rendimentos de alugueis – 34.863
(5,6%) e pensão alimentícia com indícios de falsidade – 32.998 (5,3%).
EBC