A aluna de Odontologia da UFCG, Lascívia Millena Mangueira Rocha, recém aprovada no mestrado em Reabilitação da Universidade de São Paulo, está prestes a perder o mestrado.
A homologação deste, publicada no site da universidade no dia 15 de outubro deste ano, trouxe alegria à Millena e aos seus familiares.
De acordo com o calendário da UFCG, após diversas greves durante os cinco anos de curso, Millena e sua turma estavam se programando para colarem grau em julho deste ano, porém a faculdade entrou em greve novamente em junho.
Ao término da greve, dia 19 de outubro, ela e seus colegas deram entrada junto à coordenação do curso no processo de adiantamento de disciplinas, onde os professores elaboraram um novo cronograma para cumprimento de carga horária e tendo o processo sido deferido por parte da PRE – Pró-Reitoria de Ensino, os alunos puderam dar entrada em um novo processo de antecipação de colação de grau. Este último processo, que foi encaminhado à PRE com toda documentação exigida, ainda não foi sequer analisado.
Os primeiros processos a terem sido enviados a Campina Grande voltaram a Patos, alegando que a documentação estava errada, porém esta que fora enviada para análise era idêntica aos demais processos enviados e tido êxito em seu desfeche. Em contato com a UFCG, Millena afirmou que são poucas as informações passadas e que ninguém diz nada de concreto, além do mau atendimento por alguns dos funcionários.
A última notícia passada à estudante foi de que os processos serão avaliados a partir da semana que vem, porém ninguém dá certeza de nada, nem há esforço nenhum por parte da universidade em cumprir com o compromisso de colação de grau, já que o calendário de atividades já foi cumprido por parte dos alunos.
Uma alternativa, se o processo não der certo, era esperar a colação de grau no campus de Patos, onde todos os alunos dos quatro cursos existentes no campus colariam grau na mesma sessão, porém, durante a mesma prevista para o dia 29 de janeiro de 2016 não será emitida declarações nem certificado no dia, o que impede a matrícula no programa de mestrado da USP, onde a jovem está de passagem comprada para o dia 16 de janeiro.
Millena e sua família estão revoltados e indignados com a falta de compromisso e respeito diante a situação e, na ocasião, os pais dela afirmaram que caso ela perca a oportunidade, a faculdade responderá judicialmente. Ela com mais 15 colegas estão prejudicados, pois absolutamente todos teriam compromissos a serem cumpridos ainda este ano, os quais serão adiados!
Do DiamanteOnline