Com o fim da greve dos professores, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) retoma suas atividades nesta segunda-feira (23).
A
Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) elaborou uma proposta de calendário
acadêmico extraordinário para garantir a conclusão do período letivo
2015.1, bem como reestruturar os períodos 2015.2 e 2016/1, que será
votada na próxima quarta-feira (25) pelo Conselho Superior de Ensino,
Pesquisa e Extensão (Consepe).
A proposta prevê, inicialmente, a complementação do semestre 2015.1 no dia 11 de dezembro.
Ao retornar
as aulas na próxima segunda-feira, haverá mais três semanas de aula,
sendo que a primeira semana inclui a realização de atividades de revisão
e retomada dos conteúdos por parte dos professores. A segunda semana
está reservada para os exames da segunda unidade e defesa dos Trabalhos
de Conclusões de Cursos (TCCs). A última semana do período letivo será
dedicada para a realização dos exames finais e eventuais reposições.
No dia 12
de dezembro, encerra o prazo para os professores digitarem as notas e
fazerem o registro das aulas no sistema acadêmico. O período de 14 a 18
de dezembro será destinado para o planejamento acadêmico dos cursos,
matrícula online dos veteranos, solicitação de mudança de câmpus e
reingresso para o período 2015/2. No dia 17 será realizada a Colação de
Grau Especial do período 2015.1 para os alunos que ficaram remanescentes
da última colação.
Na reunião
extraordinária do Consepe, os conselheiros também vão apreciar a
proposta de normalização do calendário acadêmico dos períodos 2015.2,
2016.1 e 2016/2. De acordo com a proposta da PROGRAD, o semestre 2015.2
deve ter início no dia 25 de janeiro e se estender até o mês de maio.
Por sua vez, o semestre 2061.1 deve começar no final de maio e seguir
até outubro, quando começará o semestre letivo 2016/2.
A previsão
do professor Eli Brandão, pró-reitor de Graduação, é que todo o
calendário só seja normalizado em 2018, uma vez que é preciso haver um
período de 15 a 20 dias entre um semestre e outro para preenchimento de
vagas e processos seletivos como reingresso e transferências
voluntárias, além das matrículas. O pró-reitor garantiu que a nova
proposta obedece os 100 dias letivos exigidos pelo Ministério da
Educação e Cultura (MEC).
“Desta
forma, não haverá prejuízos de conteúdo para os alunos, porque a
Universidade não vai compactar semestres. Vamos realizar integralmente,
conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação, com o
semestre cumprindo 100 dias no mínimo”, destacou. Conforme Eli Brandão,
a Administração Central está empenhada no sentido de garantir que os
alunos não sejam prejudicados, mesmo com o calendário alterado.
JPB