Domicílios agrícolas têm 521 mil com até R$ 140 de renda per capita.
Dados são do Atlas da Extrema Pobreza das Regiões Norte e Nordeste.
Dados são do Atlas da Extrema Pobreza das Regiões Norte e Nordeste.
Aproximadamente 87% dos paraibanos que vivem em domicílios agrícolas estão em condição de pobreza ou extrema pobreza. O dado é do Atlas da Extrema Pobreza das Regiões Norte e Nordeste do Brasil, produzido pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base nos dados Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o Atlas da Extrema Pobreza, dos pouco mais de 596 mil paraibanos que moram em domicílios agrícolas, residências nas quais pelo menos 67% da renda provém do setor agrícola, cerca de 328 mil vivem em condição de pobreza e outros 192 mil em estado de extrema pobreza. São considerados pobres ou extremamente pobres, os brasileiros com renda mensal de R$ 140 e de R$ 70 por pessoa, respectivamente, conforme decreto presidencial de 2011.
Entre os 223 municípios, o município de Casserengue, localizado no Agreste paraibano, foi considerado o mais pobre, conforme o Atlas da Pobreza. Completam a lista dos mais pobres: Santana de Mangueira, Gado Bravo, Cacimbas, Dona Inês, Bernardino Batista, Aroeiras, Baraúna, Bananeiras e Riachão.
Até 60% dos domicílios de Casserengue têm renda familiar per capita de R$ 70 mensais, situação considerada de extrema pobreza. Se levado em consideração o percentual de moradores da área rural, a condição de extrema pobreza atinge até 80% dos habitantes de Casserengue. Nessa condição, Baía da Traição, no Litoral Norte também aparece na lista.
Na Paraíba, o percentual de pessoas em condição de pobreza ou de extrema pobreza em relação ao total de habitantes é de 43%. No caso apenas dos domicílio urbanos não agrícolas, onde nenhum dos residentes trabalha com agricultura, o percentual dos paraibanos extremamente pobres cai para aproximadamente 10%.
Fonte g1 paraíba