O jovem
João Lennor Bernardo da Silva, de 24 anos, foi encontrado morto em uma
área de mata, nas proximidades do bairro Alto das Neves, em Itaporanga,
no dia 1º de julho, mas seu corpo só pode ser sepultado nesta
sexta-feira, 27, quase cinco meses depois de sua morte.
Durante todo esse tempo, o corpo ficou no núcleo de medicina legal de Campina Grande aguardando identificação.
Foi preciso um exame de DNA para confirmar sua identidade e, consequentemente, a liberação para o sepultamento.
João foi enterrado em São José de Caiana, onde morava com os seus pais, mas, constantemente, vinha a Itaporanga, onde terminou sendo assassinado e deixado em um local de difícil acesso.
O corpo do
jovem foi encontrado em elevado estado de decomposição e o rosto estava
desfigurado, dificultando a identificação visual. Foram precisos três
testes de DNA para confirmar, oficialmente, que o corpo encontrado era
de João Lennor. A demora maior foi porque os dois primeiros exames deram
negativos.
Foram
momentos de muito sofrimento para a família, que, além das
circunstâncias brutais em que o jovem foi assassinado, ainda precisou
esperar cinco meses para sepultá-lo. Ele era solteiro e dependente
químico.
Conforme o
delegado José Pereira, o crime já foi esclarecido: dois jovens, um deles
menor de idade, foram indiciados pelo homicídio e ambos estão em
privação de liberdade. O adolescente de 16 anos está internado em um
centro de ressocialização na cidade de Sousa e o maior, João Lopes C.
Neto, de 18 anos, está recolhido à cadeia de Itaporanga. Os dois negam
envolvimento no crime.
Do www.folhadovali.com.br