Aconteceu
na manhã desta sexta-feira, dia 16, no auditório do Fórum Miguel
Sátiro, em atos, a entrevista coletiva para esclarecer a
operação deflagrada pelo Ministério Público Federal e que contou com o
Ministério Público Estadual (MPE) e seu Grupo de Atuação Contra o Crime
Organizado (GAECO), com a Controladoria-Geral da União (CGU) além de
agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para desarticular uma
quadrilha que atuava com fraudes licitatórias na Prefeitura Municipal de
Patos e mais dezenas de outras no sertão paraibano. A coletiva foi
comandada pelo Procurador da República do MPF, Dr. João Raphael.
De início, o Procurador da República, Dr. João Raphael, relatou a importância da integração entre os órgãos envolvidos na ação e fez questão de destacar que o MPF tem se mantido firme no combate a corrupção e disse que o Ministério Público pode e deve investigar. O Procurador destacou que a sociedade se posicionou contra a PEC 37 que retirava o poder de investigação e graças a isso garante que os órgãos continuem sua missão de combater a corrupção que assola o país.
Dr. João Raphael explicou como funcionava o “esquema criminoso” e já durava mais de uma década, tendo como chefe a Livraria Dom Bosco. O esquema orquestrava fraudes licitatórias em diversos municípios do estado Paraibano e que foi se aperfeiçoando com o passar dos tempos, inclusive com a criação de empresa fantasma denominada Mix Mercadinho, pertencente à família dos donos da Dom Bosco. O proprietário da Papelaria Patoense, que fez opção por delação premiada, disse, em depoimento, que sua empresa era usada de forma direta, pois facilitava o esquema das licitações na modalidade carta convite.
O Procurador disse que o filho de João Bosco (em memória), Alexandro, assumiu as transações do pai e deu início a uma empresa denominada AMPLA. “A empresa Ampla passou a atuar em licitações no Estado, fazendo contratos milionários com vários municípios. Informo a vocês que o preso preventivamente e aqueles conduzidos a Procuradoria da República, apenas um deles prestou depoimento, o preso e outros conduzidos se reservaram o direito de ficar calados e disseram que só falam durante o processo que vai se iniciar”, comentou Dr. João Raphael.
A secretária de Assistência Social do Município de Patos, Helena Wanderley, prestou esclarecimentos aos órgãos da operação. Helena é citada como a pessoaa que se envolvia intermediando as negociações. Dr. João Raphael disse que, apesar da condução coercitiva, todas as pessoas não resistiram em se dirigir ao MPF para os esclarecimentos.
O ex-secretário de Administração da Prefeitura Municipal de Patos, Corsino Peixoto, se encontra foragido, porém os advogados do mesmo fizeram contato com o MPF e disseram que ele irá se apresentar para os devidos esclarecimentos.
O representante da Controladoria-Geral da União (CGU), Dr. Fábio Araújo, revelou que as quantias envolvidas nas fraudes podem chegar, nos últimos três anos, aos 50 Milhões de Reais. Dr. Fábio também elogiou a colaboração dos órgãos envolvidos na operação. “O grupo agia em Patos e na região. Tratam-se de recursos que deveriam ser disponibilizados em nome da saúde, educação, assistência social...isso a gente entende que é inadmissível do ponto de vista de um estado que tem as fragilidades de recursos, as necessidades que já tem e de um povo que passa por todas essas , inclusive do momento econômico que nós vivenciamos”, comentou Dr. Fábio.
Perguntado sobre a ausência da Polícia Federal na ação, o Procurador da República apenas lamentou o fato.
De início, o Procurador da República, Dr. João Raphael, relatou a importância da integração entre os órgãos envolvidos na ação e fez questão de destacar que o MPF tem se mantido firme no combate a corrupção e disse que o Ministério Público pode e deve investigar. O Procurador destacou que a sociedade se posicionou contra a PEC 37 que retirava o poder de investigação e graças a isso garante que os órgãos continuem sua missão de combater a corrupção que assola o país.
Dr. João Raphael explicou como funcionava o “esquema criminoso” e já durava mais de uma década, tendo como chefe a Livraria Dom Bosco. O esquema orquestrava fraudes licitatórias em diversos municípios do estado Paraibano e que foi se aperfeiçoando com o passar dos tempos, inclusive com a criação de empresa fantasma denominada Mix Mercadinho, pertencente à família dos donos da Dom Bosco. O proprietário da Papelaria Patoense, que fez opção por delação premiada, disse, em depoimento, que sua empresa era usada de forma direta, pois facilitava o esquema das licitações na modalidade carta convite.
O Procurador disse que o filho de João Bosco (em memória), Alexandro, assumiu as transações do pai e deu início a uma empresa denominada AMPLA. “A empresa Ampla passou a atuar em licitações no Estado, fazendo contratos milionários com vários municípios. Informo a vocês que o preso preventivamente e aqueles conduzidos a Procuradoria da República, apenas um deles prestou depoimento, o preso e outros conduzidos se reservaram o direito de ficar calados e disseram que só falam durante o processo que vai se iniciar”, comentou Dr. João Raphael.
A secretária de Assistência Social do Município de Patos, Helena Wanderley, prestou esclarecimentos aos órgãos da operação. Helena é citada como a pessoaa que se envolvia intermediando as negociações. Dr. João Raphael disse que, apesar da condução coercitiva, todas as pessoas não resistiram em se dirigir ao MPF para os esclarecimentos.
O ex-secretário de Administração da Prefeitura Municipal de Patos, Corsino Peixoto, se encontra foragido, porém os advogados do mesmo fizeram contato com o MPF e disseram que ele irá se apresentar para os devidos esclarecimentos.
O representante da Controladoria-Geral da União (CGU), Dr. Fábio Araújo, revelou que as quantias envolvidas nas fraudes podem chegar, nos últimos três anos, aos 50 Milhões de Reais. Dr. Fábio também elogiou a colaboração dos órgãos envolvidos na operação. “O grupo agia em Patos e na região. Tratam-se de recursos que deveriam ser disponibilizados em nome da saúde, educação, assistência social...isso a gente entende que é inadmissível do ponto de vista de um estado que tem as fragilidades de recursos, as necessidades que já tem e de um povo que passa por todas essas , inclusive do momento econômico que nós vivenciamos”, comentou Dr. Fábio.
Perguntado sobre a ausência da Polícia Federal na ação, o Procurador da República apenas lamentou o fato.
OUÇA entrevista com Dr. João Raphael:
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Fonte Jozivan Antero – Patosonline.com