O apenado Josinaldo
Soares, 26 anos foi morto na manhã de sexta-feira (25) após ser atingido
por disparos de arma de fogo no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.
De acordo com a Polícia
Militar, a vítima foi encontrada com um ferimento na região da cabeça
feito pelo impacto do tiro, recebeu os primeiros socorros, mas não
resistiu.
Ele cumpria pena em
regime semiaberto no presidio Sílvio Porto, e tinha acabado de sair da
unidade prisional quando foi alvejado.
Josinaldo Soares foi
condenado a 17 anos de prisão, sendo réu confesso da morte da estudante
Carla Eugênia, torturada, estuprada, assassinada, queimada e enterrada
no quintal de sua, no dia 11 de novembro de 2008, no município de Conde.
A condenação foi por
homicídio triplamente qualificado, após vários cancelamentos do
julgamento. O assassino confesso só foi julgado após 5 anos do crime,
por isso tinha sido beneficiado com o regime semiaberto.
O crime
O corpo da estudante foi
encontrado pela polícia, 18 dias após o crime, enterrado nos fundos da
casa de Josinaldo. Para despistar a polícia dos restos mortais da
estudante, ele enterrou a vítima e depois matou um cachorro e colocou no
mesmo buraco.
A mãe da estudante,
Analu Pereira da Silva, lembra que nas primeiras buscas, a polícia
chegou a parar de procurar, depois que encontrou o cachorro enterrado.
Após Josinaldo confessar o crime, o corpo foi retirado do mesmo buraco
que tinha aproximadamente dois metros de profundidade.
Analu relembra que a
filha saiu de casa até a agência dos correios e telégrafos, no dia 11 de
novembro de 2008 e desapareceu. O corpo foi encontrado 18 dias depois,
inclusive dia do aniversário da mãe da vítima. Segundo ela, mesmo tendo
praticado o crime, o assassino chegou a dar palavras de conforto para a
família e dirigia até trabalhos de oração, como se nada tivesse
acontecido.
Motivo do crime
A família da vítima
acredita que Carla foi assassinada por causa de uma dívida que Josinaldo
tinha com ela, de R$ 147,00. De acordo com Analu, Josinaldo fez umas
compras na loja que Carla possuía na cidade e não pagou. A estudante
chegou a cobrar a dívida a Josinaldo, em praça pública.
Portal do Litoral