Após 78 dias, a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi encerrada na maior parte do país.
No entanto, o atendimento será retomado apenas na semana que vem.
Ainda vai ser definido – com o governo e com os grevistas – se haverá plantão para repor o tempo parado.
Servidores de 20 estados
aceitaram a proposta de aumento do governo: 10,8%. Uma parte será paga
em agosto do ano que vem e outra em janeiro de 2017. Nesta sexta-feira
(25) ainda tem assembleia em mais seis estados. Na Paraíba, o movimento
paredista continua.
Segundo o sindicato que
representa os funcionários, 15 milhões de pessoas deixaram de ser
atendidas nesse período de paralisação.
Os funcionários pediram
reajuste salarial de 27,5%, a incorporação das gratificações, 30 horas
de trabalho semanal para todos os funcionários, realização de concurso
público e melhoria das condições de trabalho.
NOS ESTADOS
ACRE
Após mais de 70 dias em
greve, os servidores do INSS do Acre decidiram suspender a paralisação
no estado. Os atendimentos, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos
Federais no Acre (Sindsep-AC), devem ser normalizados a partir do dia 1°
de outubro. Esse período será para que os servidores normalizem a
demanda que ficou acumulada.
PERNAMBUCO
Os servidores do INSS em
Pernambuco decidiram terminar a paralisação, após assembleia realizada
nesta quinta-feira (24). A categoria aceitou a proposta do Governo
Federal, formalizada na quarta-feira, e vai retomar o atendimento ao
público na segunda-feira (28).
SANTA CATARINA
Os trabalhadores do INSS
em Santa Catarina aprovaram o indicativo de finalizar a greve da
categoria, que começou em 7 de julho. Nesta sexta-feira (25), a
paralisação chega ao 81º dia no estado. De acordo com Luciano Veras,
coordenador do sindicato da categoria no estado, a decisão final deve
ocorrer nesta sexta ou no fim de semana.
SÃO PAULO
Os funcionários do INSS
de São Paulo também optaram pelo fim da greve. De acordo com o
sindicato, a decisão foi encaminhada à plenária nacional dos
funcionários, em Brasília, que vai decidir os rumos da paralisação nos
outros estados e a data de retorno ao trabalho de todos os grevistas,
também em São Paulo.
G1