A
sessão da Câmara do Conde, na qual seria apresentado o pedido de
renúncia do presidente da Casa, Dênis Pontes (PR), ainda nem começou,
mas já houve tensão e quebra-quebra. Um vereador que pediu para não se
identificar relatou que os colegas Fábio Melo Tatu e Emerson Eneas,
autores de um requerimento para processar o presidente, teriam começado
uma discussão e quebraram computadores e microfones, impedindo o início
dos trabalhos.
"O clima é muito tenso. O presidente da Câmara passou mal e deixou o prédio. Não sabemos se haverá sessão, depois de tudo que houve", declarou o parlamentar.
Após a renúncia de Dênis, seria realizada a eleição para a nova mesa diretora. Duas chapas deveriam concorrer, embora nenhuma delas tenha sido anunciada oficialmente. A de oposição teria como presidente Sanderson Duarte, contando ainda com as presenças de Tânia Pimentel, Juscelino Correia, Manga Rosa e Naldo Cell.
A outra chapa seria encabeçada pelo vereador Luzimar, e integrada ainda por José Muniz, Fábio Tatu, Emerson Eneas e José de Biino.
Desde a tarde, a vereadora Tânia Pimentel solicitou a presença da Polícia Militar na sessão do início da noite, mas nenhum PM apareceu no início dos trabalhos. Depois da confusão, os policiais levaram 35 minutos para chegar à Câmara.
Entenda - Na última sexta-feira, 20, os vereadores se reuniram com Dênis Pontes e ameaçaram processá-lo por irregularidades em sua gestão caso ele não renunciasse ao cargo. Depois de muita discussão e várias interrupções da sessão, o presidente prometeu renunciar, mas disse que faria isso hoje à noite. Ele foi eleito com o apoio da prefeita Tatiana Correia, mas hoje é tido como oposição à gestora.
Fonte parlamentopb