Ela procurou atendimento um dia antes de morrer, mas o hospital não detectou a gravidade do problema e a mandou para casa. Por Redação da Folha – Hospitais sem especialistas, sem equipamentos médicos e nenhum leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O resultado dessa combinação de carência é trágico: quando uma pessoa moradora de qualquer parte deste Vale precisa de um atendimento de urgência ou emergência tem que ser transportada para Patos ou Campina Grande e nem sempre chega lá com vida ou morre momentos depois de chegar.
O resultado dessa combinação de carência é trágico: quando uma pessoa moradora de qualquer parte deste Vale precisa de um atendimento de urgência ou emergência tem que ser transportada para Patos ou Campina Grande e nem sempre chega lá com vida ou morre momentos depois de chegar.
Foi o que aconteceu com a jovem conceiçãoense Daynnes Mikaely Martins da Silva (foto), de 19 anos, que residia no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Conceição. Segundo o que apurou a site Valedopianconotícias, ela se sentiu mal na noite da segunda-feira, 18, e foi levada ao hospital da cidade, mas a gravidade do seu quadro clínico não foi detectada e a paciente foi mandada de volta para casa depois de ser medicada para uma enfermidade aparentemente simples, mas o que, de fato, ela tinha era gravíssimo e tirou sua vida por falta de uma medicina qualificada na região.
No começo da tarde dessa terça-feira, 19, ela voltou a se sentir mal e novamente foi levada ao hospital, mas seu quadro clínico se agravou e precisou ser transferida para o regional de Patos, onde veio a óbito: os médicos não souberam precisar a causa da morte, mas a informação é que a jovem sofreu várias paradas cardíacas no trajeto até a cidade patoense, e foi reanimada, no entanto, instantes depois de dar entrada no hospital, não resistiu.
A família está muito chocada com a morte da jovem, que iria se casar no final deste ano. Uma vida inteira interrompida bruscamente, como a de muitas outras pessoas neste Vale de lágrimas.
Folha do Vale