(Reuters) - O programa de coleta de dados da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) tem sido uma ferramenta eficaz para melhorar a segurança do país, mas alguns elementos da ciberespionagem levantam preocupações quanto à privacidade, de acordo com um relatório de um órgão federal norte-americano de supervisão do respeito à privacidade.
As questões sobre privacidade se tornaram um tema em destaque desde que o ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden revelou os programas de espionagem da agência em telefones e Internet.
Mas o Conselho de Supervisão da Privacidade e Liberdades Civis afirmou que o programa tem permitido ao governo coletar uma gama maior de dados de inteligência do exterior de uma maneira "rápida e eficaz", segundo relatório divulgado nesta quarta-feira.
A entidade acrescentou, no entanto, que certos aspectos do programa levantam questões sobre se o seu impacto sobre as pessoas dos EUA o deixa à beira de se tornar constitucionalmente inaceitável.
O programa da NSA, inserido numa legislação dos EUA sobre vigilância no âmbito do setor de inteligência, recolhe comunicações electrônicas, incluindo telefonemas e e-mails, tendo como alvo cidadãos não-americanos localizados fora dos Estados Unidos.
O Conselho, criado em 2004, é uma agência independente do governo, dentro do Poder Executivo, que aconselha o presidente dos EUA e o Congresso sobre a forma de garantir que as operações de combate ao terrorismo também protejam a privacidade dos norte-americanos.
(Reportagem de Supriya Kurane em Bangalore)
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