A maioria dos professores portugueses acredita no seu trabalho, mas apenas 10,5% dos inquiridos num estudo da OCDE sente que a profissão é valorizada pela sociedade, um número abaixo da média de outros países.
A OCDE divulgou esta quarta-feira os números do inquérito internacional TALIS 2013 (Teaching and Learning International Survey) que apontam para um sentimento de desvalorização profissional e, quando comparada com a média dos mais de 30 países envolvidos no estudo, esta indica que 30,9% dos inquiridos acredita ser valorizado.
A OCDE divulgou esta quarta-feira os números do inquérito internacional TALIS 2013 (Teaching and Learning International Survey) que apontam para um sentimento de desvalorização profissional e, quando comparada com a média dos mais de 30 países envolvidos no estudo, esta indica que 30,9% dos inquiridos acredita ser valorizado.
Ainda assim, os professores portugueses declaram-se satisfeitos com o seu trabalho - 94,1% -, desta vez acima da média de 91,1% da OCDE.
Outro dado curioso: há 16% que preferiam ter escolhido outra profissão. A média na OCDE desce quase para metade, fica-se pelos 9,5% e só na Coreia e na Suécia há descontentamento maior.
Um quarto de tempo perdido a manter a disciplina nas aulas
Quanto ao aproveitamento das aulas, os professores portugueses afirmam que 25% se perde em tarefas administrativas, como a contabilização e registo de presenças, e a manter a ordem dentro da sala.
Sobra 75% para lecionar, uma realidade próxima da média do estudo - 78,7% do tempo de aula dedicado ao ensino.
Mais tempo a trabalhar
Quanto aos horários, o TALIS conclui que os professores portugueses são dos que dedicam mais horas ao trabalho - aulas, preparação e correção de trabalhos. Os docentes portugueses dizem que trabalham 44,7 horas por semana, contra uma média de 38,3 na OCDE.
O TALIS envolveu mais de 100 mil docentes do 3.º ciclo do ensino básico e diretores de 34 países e economias.
Advindo: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=485625