Sistema que resume-se a um recipiente do tamanho de uma caixa de sapatos oferece mais acessibilidade para ajudar mulheres que desejam ter filhos. Fertilização in vitro mais em conta. O objetivo é tornar o processo mais acessível, principalmente para populações de países em desenvolvimento.
A dupla de médicos desenvolveu a técnica utilizando de um laboratório barato e portátil e usaram recursos de baixo custo. O processo, em si, acontece com a mistura de ácido cítrico e bicabornato de sódio em um tubo de ensaio. A reação desses elementos produz bolhas de CO2 que são levadas para um outro tubo de ensaio, preparado com uma cultura para o embrião.
Em busca de uma temperatura perfeita, Van Blerkon experimentou de várias técnicas utilizando recursos de baixo custo. "Eu coloquei os tubos de ensaio em uma garrafa térmica a uma temperatura alta, e funcionou. Eu os coloquei em um bloco de alumínio para aquecimento, e também funcionou. Os embriões não se importam se eles estão em uma incubadora cara ou em uma garrafa térmica." declarou o embriologista em entrevista à BBC.
Após, o óvulo e o esperma são injetados no tubo que contém a cultura. Um dia depois é possível encontrar algum embrião formado.E, com isso, havendo embrião, em uma semana ele já é transferido para o útero da mulher.
O sistema é prático, com dois tubos de ensaio, um para cada embrião, colocados dentro de um recipiente do tamanho de uma caixa de sapatos. O custo do processo não chega aos 200 euros (R$600 reais). Entretanto, o valor não inclui pessoal e custos com medicamentos, que podem variar de acordo com o país.
O processo de fertilização de óvulo promete ajudar mulheres como Nosiphiwo. A sul-africana chegou a ser desprezada pelos familiares do marido, depois de anos tentando engravidas, ao ponto de pedirem de volta o dote investido nela. Casos como de Nosiphiwo acontecem em todas as parte do mundo e muitas mulheres acabam cometendo suicídio. As informações foram publicadas pela BBC.
DA REDAÇÃO