O prêmio é considerado o “Oscar” da música nordestina e tem o objetivo de valorizar os artistas que mantem viva a música regional.
Segundo a organizadora do evento, Rilávia Cardoso, a contribuição de Dominguinhos para música ultrapassa o forró. “Ele era a expressão máxima da música brasileira e não entrou apenas no forró, mas passou por vários estilos. Aqui ele é coroado não só pela habilidade como músico, mas também pela humildade que ele tinha”, comentou.
Participaram do evento cerca de 150 artistas, entre eles, a filha de Dominguinhos, Liv Moraes, além de Elba Ramalho, Nando Cordel, Alcimar Monteiro e a cantora Alcione, que participou pela primeira vez do evento. Foi Liv Moraes quem recebeu o Troféu e reforçou o papel que ela tem para manter a memória de Dominguinhos. “Eu tenho essa missão de vida de propagar a música dele nos quatro cantos do mundo. O que eu quero fazer agora é cantar para o meu pai”, disse.
“Dominguinhos deu algo de erudito ao forró”, foi assim que o cantor Alcimar Monteiro lembrou do artista. Além do principal homenageado, os cantores Nando Cordel, Elba Ramalho e Anastácia também foram contemplados com o Troféu. Enquanto foi casada com o músico, Anastácia e Dominguinhos produziram juntos cerca de 230 canções.
Os show contou com um público de aproximadamente dois mil convidados. Além do Troféu, também foi exibido durante o evento uma versão prévia de um documentário que conta um pouco dos 54 anos de vida do músico.
"Estou muito emocionada em poder lembrá-lo e homenageá-lo. O artista vai, mas sua obra fica e é isso que o eterniza”, concluiu Elba.
Fonte: Do G1 PB