domingo, 11 de maio de 2014

Companhia de Trânsito quer desenvolver operação para coibir abusos em “cinquentinhas” na cidade de Patos


A 4ª Companhia de Policiamento de Trânsito (4ª CPTran), localizada na cidade de Patos, deu início a um plano operacional para coibir os abusos e irregularidades inerentes ao uso de ciclomotores, popularmente conhecidos como “cinquentinhas”.

Tal atitude se deve a grande quantidade do número de denúncias que estão chegando até a 4ª CPtran por parte da população e até de casos encontrados no dia a dia. De acordo com o Tenente Leonides, a cidade de Patos não tem lei que regulamente o uso das cinquentinha, mas os abusos serão coibidos.

Alguns adolescentes e também adultos que fazem uso das cinquentinhas sem possuir Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) começam a serem abordados, pois os casos de direção perigosa estão ficando cada vez mais frequentes. “Nossas guarnições começaram uma série de abordagens estratégicas reprimindo o mau uso desse meio de transporte. Vale salientar que um ciclomotor, apesar de sua baixa cilindrada, tem seu uso regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro e segue todas as regras e normas inerentes as suas definições”, relata o tenente Leonides que comanda a 4ª CPtran.

Uso de capacete, a ACC, documentação da cinquentinha e equipamentos obrigatórios de sinalização e segurança são algumas das normas que o proprietário de um ciclomotor deve seguir, porém como a lei que rege o licenciamento dos ciclomotores é municipal, o executivo é quem deve legislar sobre esse fato. A 4ª CPtran irá orientar e, caso necessário, irá recolher o veículo em questão.

“Mesmo diante da fiscalização maciça, e muitas vezes orientadora de nossas guarnições diante de eventos com ciclomotores, a população ainda segue se arriscando com o mau uso desses veículos”, diz Leonides.

Na manhã desta sexta-feira, dia 09, a guarnição flagrou o exato instante em que uma mãe foi pegar sua filha de apenas quatro anos na escola. Os policiais ficaram espantados com a criatividade encontrada por ela para levar e trazer sua filha para a escola. O ciclomotor estava adaptado com uma cadeira de plástico que ficava amarrada ao veículo.

Mesmo com a cadeira amarrada, o fato gera insegurança para a criança, pois não oferece nenhuma proteção diante de acidente. A idade mínima para uma criança andar na garupa de uma motocicleta ou ciclomotor é de sete anos, no entanto a mesma, além da pouca idade, estava sentada à frente da condutora o que é mais arriscado ainda.

Por a condutora ser portadora de CNH de categoria “A” e estar de posse da nota fiscal do veículo, já que na cidade de Patos ainda não tem lei específica sobre licenciamento de ciclomotores, a mãe foi liberada, mas sem poder transportar a criança naquela posição.







Fonte: Jozivan Antero – Patosonline.com
Com informações da 4ª CPtran