Por Redação da Folha – Por duas vezes, uma mãe aflita bateu à porta do Ministério Público (MP) de Coremas para tentar falar pessoalmente com a promotora de Justiça e narrar o seu drama, e não conseguiu.
O assunto que iria tratar é grave e precisaria de uma solução urgente. Não teve a chance de uma conversa pessoal, mas deixou seu pedido formalizado no MP, no entanto, a resposta da Promotoria não foi a que esperava. Procurou ainda a Defensoria Pública, e também não encontrou o que desejava.
O assunto que iria tratar é grave e precisaria de uma solução urgente. Não teve a chance de uma conversa pessoal, mas deixou seu pedido formalizado no MP, no entanto, a resposta da Promotoria não foi a que esperava. Procurou ainda a Defensoria Pública, e também não encontrou o que desejava.
O problema de Gececláudia da Silva Santos, moradora da Rua Máximo Augusto, em Coremas, é que há mais de um mês seu ex-marido tomou à força seu filho de 9 anos e levou para a casa dele, e mãe está sendo impedida até de ver a criança. O que ela quer é ter o menino de volta e tem esse direito. “Não posso nem chegar perto da criança porque o pai não deixa”, lamentou ela, que esta desesperada. Desde Semana Santa, quando o menino foi levado, vive momentos de angústia e aflição.
Na tarde dessa sexta-feira, 23, procurou a delegacia de polícia da cidade e teve uma melhor atenção. Apesar do caso não ser de competência policial, como explicou o delegado Roberto Barros, ele solicitou o Conselho Tutelar, que vai fazer um relatório sobre as condições de vida da criança com o pai, que parecem não ser as ideais, e encaminhá-lo ao Ministério Público.
Mas o que ela quer é uma acão rápida das autoridades competentes para fazer com que o ex-marido devolva o menino, e já não acredita em uma providência imediata do Ministério Público porque tem um despacho da promotora negando-lhe a solicitação para reaver o filho e impondo que ela aguarde o desfecho da ação judicial que tramita sobre o caso, cuja primeira audiência é somente em julho. É tempo de demais para uma mãe que se encontra tão desesperada por estar sendo impedida ilegalmente de ver sua criança, o único dos três filhos que convivia com ela. A mulher é mãe de uma adolescente, que já tem vida conjugal, e de um outro menino, que mora com a avó, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Gececláudia entrou com uma ação na Justiça para ter de volta à criança e esperava que o trâmite fosse rápido, mas a morosidade judicial é angustiante para a mulher. Conforme ela, se a promotora quisesse poderia resolver o caso: bastaria chamar o homem e obrigar que ele, que não tem a guarda da criança, devolvesse o menino.
Um dos momentos mais difíceis para ela nos últimos 30 dias foi passar o Dia das Mães longe do seu filho. Com relação à atitude do pai, Gececláudia acredita que ele levou a criança para tentar forçá-la a uma reconciliação, mas ela não quer mais o casamento.
Fonte: http://www.folhadovali.com.br