Desde o último dia 14,
quando a Rachel Sheherazade retornou à bancada do ‘SBT Brasil’ após duas
semanas de folga, foi decidido que ela não continuaria emitindo suas
opiniões durante o telejornal, com o objetivo de preservar sua imagem.
O que motivou a posição
da emissora – os comentários polêmicos no ar – também chamou a atenção
de partidos políticos. “Já recebi dois convites nesse ano”, declarou.
(Rachel diz estar aliviada por não fazer mais comentários no SBT)
A apresentadora foi
sondada para sair como vice-presidente da República, pelo Partido
Ecológico Nacional (PEN), e para disputar o cargo de deputada federal
pelo Partido da República (PR). “Estou empenhada no jornalismo, por isso
recusei, mas não descarto a possibilidade no futuro”, disse em
entrevista à Veja SP.
A
profissional disse se sentir aliviada com a decisão da emissora de
suprimir seus comentários. “Às vezes, é preciso dar um passo para trás
antes de dar um salto para a frente. Eu estava no meio de uma pressão
muito forte e não sabia como lidar com isso”. Para a âncora, o momento
de recuar foi acertado diante de intimidação que tem sofrido. “Talvez
eles busquem holofotes para surfar na minha popularidade e ser
reeleitos”, disse, ao se referir aos deputados Ivan Valente (PSOL) e
Jandira Feghali (PCdoB), que entraram com representações no Ministério
Público por apologia ao crime contra a âncora e a emissora, que podem
responder civil e criminalmente. As denúncias aconteceram após Rachel
declarar que era compreensível a atitude dos vingadores no Rio de
Janeiro, que prenderam um bandido em um poste.
Sobre os planos de um
programa-solo no SBT, a apresentadora diz que está se preservando. "A
empresa tem projetos que envolvem emitir minha opinião em um espaço que
não seja a bancada". O contrato dela com a emissora de Silvio Santos foi
renovado no último ano. De acordo com a publicação da editora Abril, o
sonho da comunicador é comandar uma atração jornalística que misture
reportagens policiais com assuntos como educação e saúde. “Não vou me
calar”, promete.
Fonte: Veja