Já pensou em encontrar caldo de cana engarrafado vendido nos
supermercados? Pois é, a novidade pode estar nos freezers dos
estabelecimentos em breve graças a uma pesquisa
realizada no campus de Pirassununga da USP (Universidade de São Paulo)
que conseguiu manter a qualidade do caldo em caixinhas do tipo longa
vida por três meses. A descoberta, que também aponta para o grande
potencial mercadológico da bebida, já atrai o interesse de várias
empresas, visto que até agora só se conhece a bebida vendida nas ruas
com a ajuda de uma máquina que tritura a cana na hora do caldo ser
degustado.Segundo informações divulgadas na imprensa nacional, a técnica para a
manutenção da qualidade do caldo engarrafado envolve a estabilização da
garapa de cana que em condições normais se deteriora bem rápido. Para
que se mantenha o mesmo sabor e cor por mais tempo foi desenvolvido um
processo que começa muito antes do processamento do caldo. Em primeiro
lugar, a cana, precisa ser de boa qualidade. Depois, é preciso lavá-la
com cloro para retirar todas as impurezas, indo em seguida para a moenda
que deve ser de aço inoxidável.
Também é necessário analisar o caldo e ver se existe equilíbrio entre açúcar e acidez. A próxima etapa é a pasteurização do líquido com o choque térmico que auxilia no combate às enzimas que podem alterar o sabor final da bebida. Por fim, a garrafa precisa ter a proteção de alumínio e ser refrigerada a pelo menos dez graus para durar três meses. Uma técnica similar a essa, mas desenvolvida pelo Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos), colocou no mercado no ano passado uma bebida chamada "suco de cana-de-açúcar". O produto, que já é exportado para a Europa, atraiu concorrentes e uma fabricante de sucos também está entrando no mercado.
Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, a novidade é importante e mostra o quanto a cana é versátil. “Temos vários subprodutos da cana e esse é mais um que se destaca com grande potencial mercadológico. A indústria que investir na pesquisa pode ganhar muito com ela, pois a bebida é muito apreciada não apenas pelo gosto agradável, mas, sobretudo pelo valor nutricional”, disse o dirigente.
Também é necessário analisar o caldo e ver se existe equilíbrio entre açúcar e acidez. A próxima etapa é a pasteurização do líquido com o choque térmico que auxilia no combate às enzimas que podem alterar o sabor final da bebida. Por fim, a garrafa precisa ter a proteção de alumínio e ser refrigerada a pelo menos dez graus para durar três meses. Uma técnica similar a essa, mas desenvolvida pelo Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos), colocou no mercado no ano passado uma bebida chamada "suco de cana-de-açúcar". O produto, que já é exportado para a Europa, atraiu concorrentes e uma fabricante de sucos também está entrando no mercado.
Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, a novidade é importante e mostra o quanto a cana é versátil. “Temos vários subprodutos da cana e esse é mais um que se destaca com grande potencial mercadológico. A indústria que investir na pesquisa pode ganhar muito com ela, pois a bebida é muito apreciada não apenas pelo gosto agradável, mas, sobretudo pelo valor nutricional”, disse o dirigente.
Fonte: Redação com Assessoria