A
Polícia Civil, por meio da Delegacia da cidade de Ingá, no Agreste
paraibano, realizou na tarde desta quinta-feira (20) a prisão de três
pessoas acusadas de falsificar documentos e montar um esquema criminoso
de empréstimos e compras de bens. A ação policial recebeu o nome de
‘Operação RG’.
Foram presos em flagrante Francinaldo Oliveira de Sousa, funcionário da Prefeitura de Ingá e cedido à Comarca da Promotoria do município, além de outros dois homens, um deles também ligado à Promotoria.
Eles utilizavam nomes falsos para a confecção de documentos. Na posse do material, o grupo ia até agências bancárias para fazer empréstimos de altos valores e com o dinheiro comprava veículos, imóveis e outros bens, que eram repassados para terceiros, como agiotas, por exemplo. A Polícia ainda investiga a participação de outra pessoa no esquema.
O grupo usava na maioria dos documentos o nome de ‘Pedro Cardoso’. A identidade fictícia tinha cartões de crédito e débito de várias agências bancárias, titulo de eleitor, CPF, registro de nascimento, carteiras de motorista e até declarava imposto de renda.
Três foram presos em flagrante, no momento em que tentavam resgatar mais um documento falso no prédio da Prefeitura de Ingá, e um está foragido. Outros nomes utilizados por eles eram ‘Júlio César Baracho’ e Marcelo Baracho‘.
“Surgiu a suspeita de que algo estava errado com esse cidadão chamado ‘Pedro Cardoso’ e então começamos com as investigações, que nos levaram a esse esquema criminoso, no qual os envolvidos forjavam documentações variadas para adquirir bens, e isso foi ganhando tais proporções que descobrimos que ele tem ligações até com pessoas nos Estados Unidos. Só nesta semana, ‘Pedro’ fez um empréstimo na Caixa Econômica Federal no valor de R$ 30 mil e com esse dinheiro iria financiar dois carros em uma concessionária em João Pessoa. Nessa organização criminosa nada era pago, eles não pagavam as prestações e repassavam para outras pessoas, revendiam. O grupo era articulado em vários tipos de fraudes, por conta do uso de diversas identidades”, disse o delegado.
Durante entrevista coletiva, Erilberto Maciel também revelou que as investigações continuam. “Estamos recolhendo depoimentos, buscando mais informações. Os dados apontam que o chefe do esquema é servidor do Estado e está à disposição da Assembleia Legislativa”, disse.
Na residência de um dos presos, no bairro dos Estados, em João Pessoa, a Polícia apreendeu um vasto material, como cédulas de identidade, CPF e outros documentos em branco, dinheiro, cheques e boletins de ocorrência por extravio de documentos.
“O patrimônio dos envolvidos é muito grande, porém não é guardado, é negociado. O grupo é formado por falsários que utilizam do crédito para cometer crimes em várias cidades do Estado”, comentou o delegado.
Em nota, a Procuradoria Geral de Justiça da Paraíba ( PGJ) esclareceu que Francinaldo Oliveira de Sousa já foi devolvido à Prefeitura de Ingá e tinha função de motorista, por isso não tinha acesso a processos e documentos relacionados à atuação da Promotoria de Justiça de Ingá.
Os três presos em flagrante vão responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, porte de documento falso e tráfico de influências. Dois já foram transferidos para a Cadeia de Ingá e um aguarda na carceragem da Delegacia da cidade. Agora os três seguem à disposição da Justiça.
Foram presos em flagrante Francinaldo Oliveira de Sousa, funcionário da Prefeitura de Ingá e cedido à Comarca da Promotoria do município, além de outros dois homens, um deles também ligado à Promotoria.
Eles utilizavam nomes falsos para a confecção de documentos. Na posse do material, o grupo ia até agências bancárias para fazer empréstimos de altos valores e com o dinheiro comprava veículos, imóveis e outros bens, que eram repassados para terceiros, como agiotas, por exemplo. A Polícia ainda investiga a participação de outra pessoa no esquema.
O grupo usava na maioria dos documentos o nome de ‘Pedro Cardoso’. A identidade fictícia tinha cartões de crédito e débito de várias agências bancárias, titulo de eleitor, CPF, registro de nascimento, carteiras de motorista e até declarava imposto de renda.
Três foram presos em flagrante, no momento em que tentavam resgatar mais um documento falso no prédio da Prefeitura de Ingá, e um está foragido. Outros nomes utilizados por eles eram ‘Júlio César Baracho’ e Marcelo Baracho‘.
“Surgiu a suspeita de que algo estava errado com esse cidadão chamado ‘Pedro Cardoso’ e então começamos com as investigações, que nos levaram a esse esquema criminoso, no qual os envolvidos forjavam documentações variadas para adquirir bens, e isso foi ganhando tais proporções que descobrimos que ele tem ligações até com pessoas nos Estados Unidos. Só nesta semana, ‘Pedro’ fez um empréstimo na Caixa Econômica Federal no valor de R$ 30 mil e com esse dinheiro iria financiar dois carros em uma concessionária em João Pessoa. Nessa organização criminosa nada era pago, eles não pagavam as prestações e repassavam para outras pessoas, revendiam. O grupo era articulado em vários tipos de fraudes, por conta do uso de diversas identidades”, disse o delegado.
Durante entrevista coletiva, Erilberto Maciel também revelou que as investigações continuam. “Estamos recolhendo depoimentos, buscando mais informações. Os dados apontam que o chefe do esquema é servidor do Estado e está à disposição da Assembleia Legislativa”, disse.
Na residência de um dos presos, no bairro dos Estados, em João Pessoa, a Polícia apreendeu um vasto material, como cédulas de identidade, CPF e outros documentos em branco, dinheiro, cheques e boletins de ocorrência por extravio de documentos.
“O patrimônio dos envolvidos é muito grande, porém não é guardado, é negociado. O grupo é formado por falsários que utilizam do crédito para cometer crimes em várias cidades do Estado”, comentou o delegado.
Em nota, a Procuradoria Geral de Justiça da Paraíba ( PGJ) esclareceu que Francinaldo Oliveira de Sousa já foi devolvido à Prefeitura de Ingá e tinha função de motorista, por isso não tinha acesso a processos e documentos relacionados à atuação da Promotoria de Justiça de Ingá.
Os três presos em flagrante vão responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, porte de documento falso e tráfico de influências. Dois já foram transferidos para a Cadeia de Ingá e um aguarda na carceragem da Delegacia da cidade. Agora os três seguem à disposição da Justiça.
FONTE: Secom - PB