Por Redação da Folha – Nessa terça-feira, 10, vários criadores de Conceição vieram a Itaporanga para receber o milho distribuído pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), mas voltaram para casa de sacos vazios, depois mais de 130 quilômetros percorridos (ida e volta) e uma longa espera na fila.
Inconformado com a recusa da Conab, o criador José Gomes de Melo, conhecido como Zé Caçu, de 53 anos, do sítio Queimadas, município de Conceição, resolveu procurar o Ministério Público (MP) de Itaporanga. Acompanhado do seu filho, que é policial militar, ele denunciou o fato ao promotor de Justiça, que interveio no caso e resolveu o problema.
Em pouco tempo, o criador estava com 32 sacos de milho dentro do carro, mas, sentindo-se constrangido pela atitude do servidor da Conab, resolveu acionar a Polícia Militar para registrar a ocorrência e encaminhá-lá à delegacia. “O atendente disse que eu não tinha mais direito nem havia mais milho, mas, quando o promotor entrou no caso, num instante meu problema foi solucionado, o que significa que ele tentou me enganar, como enganou os que voltaram para Conceição sem nada e até pagando frete”, desabafou Zé Caçu.
O pecuarista tem 50 cabeças de gado bovino e 300 galinhas e depende do milho subsidiado pelo Governo Federal para manter sua criação. O milho que ele levou é suficiente para alimentar aves e animais por quase um mês. Foto: procurou os seus direitos e conseguiu.