A
Polícia Civil da Paraíba apresentou nesta segunda-feira (4) o suspeito
de matar uma jovem de 25 de idade no mês de maio em João Pessoa.
A vítima trabalhava como garota de programa. Jônathas Linhares Santana,
de 32 anos, foi preso em Brasília na semana passada e foi encontrado
após uma ligação feita para o Disque Denúncia.
Segundo a polícia, o assassinato foi premeditado e o homem pode ser considerado um criminoso em série, pois em 2011 tentou matar uma outra garota de programa na capital paraibana.
O corpo da jovem Natália Clementino Costa foi encontrado dentro do carro dela no dia 31 de maio, no bairro Jardim Aeroclube com sinais de asfixia. O delegado Everaldo Medeiros, que comandou a investigação, confirmou durante entrevista coletiva que ela não foi morta no veículo e sim em um motel na estrada de Cabedelo, Grande João Pessoa. De acordo com ele, pela forma como a morte aconteceu, a polícia trabalhou inicialmente com a hipótese de crime passional, mas após diligências em motéis e informações repassadas chegou-se à tese de que o crime teria relação com a atividade profissional da vítima.
Foi também por informações repassadas na investigação que a Polícia Civil chegou até o perfil de Jônathas em uma rede social. A foto dele foi mostrada à garota de programa vítima da tentativa de homicídio em 2011, que reconheceu o suspeito. O circuito interno do motel onde o crime aconteceu também registrou a movimentação dele e de Natália no local.
Os dois ficaram mais de quatro horas no estabelecimento na madrugada do dia do crime. Quando o corpo foi encontrado, a jovem já estava morta há pelo menos 12 horas . “Foi um crime premeditado, ele é um indivíduo frio e calculista”, afirmou o delegado Everaldo. Ele destacou que Jônathas deixou o próprio carro estacionando em um supermercado e foi para o motel de táxi. Após a morte, ele saiu dirigindo o veículo da vítima. O delegado disse que nos registros do motel estava um pedido de um absorvente feito pelo suspeito, ele o usou para limpar o sangue da jovem.
policiaEveraldo afirmou que inicialmente a Polícia Civil teve a informação de que o suspeito estava em Patos, onde ele tem família, mas depois ficou sabendo que ele passou poucos dias na localidade. Após a ligação feito pelo Disque Denúncia a polícia foi até Brasília e, em uma ação conjunta com policiais do Distrito Federal, localizou Jônathas, que estava com documento falso e trabalhando em uma empresa de manutenção de ar condicionado.
A polícia destacou que ainda não tem a certeza do que teria feito com que Jônathas matasse Natália. Existe a hipótese do suspeito ter um 'obsessão' por garotas de programa e que isso teria começado após ele se casar com uma profissional do ramo. Um dos sobrenomes dele, inclusive, foi adquirido depois do casamento. A tese é reforçada pelo fato de Jônathas também ter tentado matar uma outra jovem com a mesma profissão.
À imprensa, o suspeito primeiramente afirmou que não queria declarar nada. Em seguida ele confirmou que agrediu Natália, mas que não tinha intenção de matar.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito disse que deu apenas uma tapa em Natália, que tinha a intenção de atingir o rosto, mas acabou batendo no pescoço. Em depoimento, afirmou também que Natália tinha lhe ofendido verbalmente em uma discussão e disse ainda que a jovem teria dito que iria morar com ele. “Todas as teses dele são refutadas pela investigação policial”, afirmou o delgado Wagner Dorta, gerente executivo da Polícia Civil metropolitana, que também participou da entrevista. Dorta destacou como exemplo o fato de Natália ter um companheiro fixo em Natal.
Jônathas vai responder por homicídio qualificado e também por falsificação. Ele também já respondia por uma agressão contra a própria mãe na cidade de Patos.
Segundo a polícia, o assassinato foi premeditado e o homem pode ser considerado um criminoso em série, pois em 2011 tentou matar uma outra garota de programa na capital paraibana.
O corpo da jovem Natália Clementino Costa foi encontrado dentro do carro dela no dia 31 de maio, no bairro Jardim Aeroclube com sinais de asfixia. O delegado Everaldo Medeiros, que comandou a investigação, confirmou durante entrevista coletiva que ela não foi morta no veículo e sim em um motel na estrada de Cabedelo, Grande João Pessoa. De acordo com ele, pela forma como a morte aconteceu, a polícia trabalhou inicialmente com a hipótese de crime passional, mas após diligências em motéis e informações repassadas chegou-se à tese de que o crime teria relação com a atividade profissional da vítima.
Foi também por informações repassadas na investigação que a Polícia Civil chegou até o perfil de Jônathas em uma rede social. A foto dele foi mostrada à garota de programa vítima da tentativa de homicídio em 2011, que reconheceu o suspeito. O circuito interno do motel onde o crime aconteceu também registrou a movimentação dele e de Natália no local.
Os dois ficaram mais de quatro horas no estabelecimento na madrugada do dia do crime. Quando o corpo foi encontrado, a jovem já estava morta há pelo menos 12 horas . “Foi um crime premeditado, ele é um indivíduo frio e calculista”, afirmou o delegado Everaldo. Ele destacou que Jônathas deixou o próprio carro estacionando em um supermercado e foi para o motel de táxi. Após a morte, ele saiu dirigindo o veículo da vítima. O delegado disse que nos registros do motel estava um pedido de um absorvente feito pelo suspeito, ele o usou para limpar o sangue da jovem.
policiaEveraldo afirmou que inicialmente a Polícia Civil teve a informação de que o suspeito estava em Patos, onde ele tem família, mas depois ficou sabendo que ele passou poucos dias na localidade. Após a ligação feito pelo Disque Denúncia a polícia foi até Brasília e, em uma ação conjunta com policiais do Distrito Federal, localizou Jônathas, que estava com documento falso e trabalhando em uma empresa de manutenção de ar condicionado.
A polícia destacou que ainda não tem a certeza do que teria feito com que Jônathas matasse Natália. Existe a hipótese do suspeito ter um 'obsessão' por garotas de programa e que isso teria começado após ele se casar com uma profissional do ramo. Um dos sobrenomes dele, inclusive, foi adquirido depois do casamento. A tese é reforçada pelo fato de Jônathas também ter tentado matar uma outra jovem com a mesma profissão.
À imprensa, o suspeito primeiramente afirmou que não queria declarar nada. Em seguida ele confirmou que agrediu Natália, mas que não tinha intenção de matar.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito disse que deu apenas uma tapa em Natália, que tinha a intenção de atingir o rosto, mas acabou batendo no pescoço. Em depoimento, afirmou também que Natália tinha lhe ofendido verbalmente em uma discussão e disse ainda que a jovem teria dito que iria morar com ele. “Todas as teses dele são refutadas pela investigação policial”, afirmou o delgado Wagner Dorta, gerente executivo da Polícia Civil metropolitana, que também participou da entrevista. Dorta destacou como exemplo o fato de Natália ter um companheiro fixo em Natal.
Jônathas vai responder por homicídio qualificado e também por falsificação. Ele também já respondia por uma agressão contra a própria mãe na cidade de Patos.
Fonte: G1/PB