Primeiro trabalho com sabão foi um leão, feito para o filho.
Segundo Seap, preso já está inserido em programa de ressocialização.
O preso que fez uma máscara com as feições semelhantes ao rosto de um agente penitenciário disse nesta segunda-feira (14) que começou a fazer artesanato com sabonete e sabão para chamar a atenção do filho de oito anos. “Eu acordei com a ideia de trabalhar fazendo artes com esse tipo de material para presentear meu filho, que não vejo há mais de dois anos”, declarou o preso Micherlan Breno Cruz, que cumpre pena por roubo no Presídio Padrão de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa.
O apenado contou que o primeiro trabalho com sabão foi um leão, para o filho. “Fiz com muitos detalhes, tanto que chamou a atenção de muitas pessoas. Todo mundo queria comprar, mas eu preferi mandar para o meu menino. Foi uma forma de dizer o quanto o amo”, afirmou. Segundo ele, dentro do presídio, chegaram a oferecer R$ 250 pelo leão, mas ele não aceitou. “O diretor me pediu para mandar minha arte para o salão de artesanato, mas eu fiquei com medo de danificar, acabei enviando para casa”, destacou.
Sobre a máscara com as feições do agente penitenciário, encontrada na semana passada pela gerência de inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária, o apenado disse que essa foi a maneira que ele encontrou para chamar a atenção do sistema carcerário. “Eu trabalhava de forma precária, queria material. Meus colegas de cela deixaram de lavar roupa para me ceder o sabão”, frisou. Ele também utilizou palito e o cabo de uma escova de dente.Segundo ele, a máscara foi feita no intervalo de 15 dias. Ele usou três barras de sabão neutro. As cores utilizadas nos olhos foram obtidas após uma mistura feita com sabonete branco, conforme explicou o preso. A escolha do agente se deu porque ele era o que mais frequentava as celas, por ser o chefe de disciplina do presídio.
Micherlan negou que houvesse algum plano de fuga, como foi cogitado inicialmente. Diariamente o preso dedicava cerca de três horas para fazer a máscara. “Eu demorei porque tinha que esperar o plantão dele para observar as características”, disse.
No domingo (13), o preso fez um vaso de flores, também com sabão. O preso disse que agora se considera um artista e que pretende seguir na carreira de artesão quando sair da prisão e não mais errar. “Quase metade do pessoal da cadeia já meu pediu para fazer uma máscara para presentear alguém. Estão dizendo que sou artista, estou feliz”, declarou. O preso prometeu fazer uma nova máscara nos próximos dias.
O secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, Wallber Virgolino, disse que o preso já está inserido no programa de ressocialização do sistema carcerário. “Ele vai ser incluído para receber pelo trabalho desenvolvido no presídio. É uma arte que ele vai ensinar para outros detentos. É um exemplo da ressocialização no nosso Estado, vamos trazer o material e iniciar a oficina”, frisou.
Prisão
Micrhelan Breno Cruz foi preso pela primeira vez em 2005, por assalto a mão armada. Ele trabalhava em uma copiadora e nunca havia trabalhado com artesanato. Em 2009 foi para o regime semiaberto, mas acabou caindo novamente no crime, dessa vez por furto. Inicialmente ele foi para o Presídio Serrotão, em Campina Grande. Há quatro meses foi transferido para o Presídio Padrão de Santa Rita. De acordo com o diretor da unidade, Edmilson Alves de Sousa, o preso nunca deu trabalho. “Ele sempre teve bom comportamento”, declarou.
Segundo Seap, preso já está inserido em programa de ressocialização.
O preso que fez uma máscara com as feições semelhantes ao rosto de um agente penitenciário disse nesta segunda-feira (14) que começou a fazer artesanato com sabonete e sabão para chamar a atenção do filho de oito anos. “Eu acordei com a ideia de trabalhar fazendo artes com esse tipo de material para presentear meu filho, que não vejo há mais de dois anos”, declarou o preso Micherlan Breno Cruz, que cumpre pena por roubo no Presídio Padrão de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa.
O apenado contou que o primeiro trabalho com sabão foi um leão, para o filho. “Fiz com muitos detalhes, tanto que chamou a atenção de muitas pessoas. Todo mundo queria comprar, mas eu preferi mandar para o meu menino. Foi uma forma de dizer o quanto o amo”, afirmou. Segundo ele, dentro do presídio, chegaram a oferecer R$ 250 pelo leão, mas ele não aceitou. “O diretor me pediu para mandar minha arte para o salão de artesanato, mas eu fiquei com medo de danificar, acabei enviando para casa”, destacou.
Sobre a máscara com as feições do agente penitenciário, encontrada na semana passada pela gerência de inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária, o apenado disse que essa foi a maneira que ele encontrou para chamar a atenção do sistema carcerário. “Eu trabalhava de forma precária, queria material. Meus colegas de cela deixaram de lavar roupa para me ceder o sabão”, frisou. Ele também utilizou palito e o cabo de uma escova de dente.Segundo ele, a máscara foi feita no intervalo de 15 dias. Ele usou três barras de sabão neutro. As cores utilizadas nos olhos foram obtidas após uma mistura feita com sabonete branco, conforme explicou o preso. A escolha do agente se deu porque ele era o que mais frequentava as celas, por ser o chefe de disciplina do presídio.
Micherlan negou que houvesse algum plano de fuga, como foi cogitado inicialmente. Diariamente o preso dedicava cerca de três horas para fazer a máscara. “Eu demorei porque tinha que esperar o plantão dele para observar as características”, disse.
No domingo (13), o preso fez um vaso de flores, também com sabão. O preso disse que agora se considera um artista e que pretende seguir na carreira de artesão quando sair da prisão e não mais errar. “Quase metade do pessoal da cadeia já meu pediu para fazer uma máscara para presentear alguém. Estão dizendo que sou artista, estou feliz”, declarou. O preso prometeu fazer uma nova máscara nos próximos dias.
O secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, Wallber Virgolino, disse que o preso já está inserido no programa de ressocialização do sistema carcerário. “Ele vai ser incluído para receber pelo trabalho desenvolvido no presídio. É uma arte que ele vai ensinar para outros detentos. É um exemplo da ressocialização no nosso Estado, vamos trazer o material e iniciar a oficina”, frisou.
Prisão
Micrhelan Breno Cruz foi preso pela primeira vez em 2005, por assalto a mão armada. Ele trabalhava em uma copiadora e nunca havia trabalhado com artesanato. Em 2009 foi para o regime semiaberto, mas acabou caindo novamente no crime, dessa vez por furto. Inicialmente ele foi para o Presídio Serrotão, em Campina Grande. Há quatro meses foi transferido para o Presídio Padrão de Santa Rita. De acordo com o diretor da unidade, Edmilson Alves de Sousa, o preso nunca deu trabalho. “Ele sempre teve bom comportamento”, declarou.
Fonte:
Valéria Sinésio Do G1 PB/catingueiraonline