Mais da metade dos acidentes que envolvem a presença de animais na pista acontece nas rodovias que cortam o Sertão da Paraíba.
O levantamento da Polícia Rodoviária Federal aponta que 52% das
ocorrências desse tipo estão concentradas naquela região, sendo 48%
distribuídos para as outras localidades do estado.
Na madrugada de domingo (21), um rapaz de 29 anos, que dirigia um carro de Sousa a Patos, pela BR 230, no Sertão, tentou escapar de vários bichos soltos na pista, mas acabou batendo fortemente em um cavalo. Ele teve ferimentos leves, mas o impacto foi tão forte que matou o animal. À noite, duas pessoas em uma moto bateram em um cachorro e caíram. Elas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu), mas o estado de saúde de ambas não foi divulgado.
Na noite da última terça-feira (17), um motociclista bateu em um jumento que estava solto na BR 230, no trecho que interliga Sousa e Aparecida, a 430 km de João Pessoa. Depois da colisão, o condutor e a pessoa que estava como carona foram arremessados para longe da pista e sofreram ferimentos leves. Em 3 de setembro, um PM bateu o carro depois que tentou desviar de um jumento na rodovia. No mesmo dia, um professor universitário morreu em um acidente, ao se surpreender com um animal na estrada, quando trafegava pela região de Campina Grande.
De acordo com a PRF, de janeiro até agosto deste ano foram 168 casos, com cinco mortes e 96 feridos. Os números de setembro ainda não foram contabilizados de forma oficial, mas devem aumentar para mais de 170 os casos desse tipo nas rodovias federais que cortam o estado. Em 2012, foram 164, com 81 feridos e 14 mortos, ou seja, mais de uma vítima fatal por mês.
O inspetor Anderson Poddis informa que 65% dos acidentes acontecem à noite, 93% em trechos de pista reta e 68% sob condição meteorológica favorável, ou seja, céu aberto. Para a PRF, isso significa que o condutor se sente seguro ao ver a estrada reta, com boa luminosidade e não espera que vá se deparar com algo que atrapalhe o tráfego na rodovia.
“Geralmente os motoristas só conseguem ver o animal quando estão muito próximos. Ao perceberem as boas condições do tempo e da pista, eles aumentam a velocidade e isso não ajuda na hora de desviar de animais ou frear sem causar um acidente”, diz Poddis.
Segundo o que consta no Art. 31 da Lei das Contravenções Penais - Decreto Lei 3688/41, é crime deixar animais soltos na pista e se o dono for identificado, ele pode ser preso ou pagar multa.
Na madrugada de domingo (21), um rapaz de 29 anos, que dirigia um carro de Sousa a Patos, pela BR 230, no Sertão, tentou escapar de vários bichos soltos na pista, mas acabou batendo fortemente em um cavalo. Ele teve ferimentos leves, mas o impacto foi tão forte que matou o animal. À noite, duas pessoas em uma moto bateram em um cachorro e caíram. Elas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu), mas o estado de saúde de ambas não foi divulgado.
Na noite da última terça-feira (17), um motociclista bateu em um jumento que estava solto na BR 230, no trecho que interliga Sousa e Aparecida, a 430 km de João Pessoa. Depois da colisão, o condutor e a pessoa que estava como carona foram arremessados para longe da pista e sofreram ferimentos leves. Em 3 de setembro, um PM bateu o carro depois que tentou desviar de um jumento na rodovia. No mesmo dia, um professor universitário morreu em um acidente, ao se surpreender com um animal na estrada, quando trafegava pela região de Campina Grande.
De acordo com a PRF, de janeiro até agosto deste ano foram 168 casos, com cinco mortes e 96 feridos. Os números de setembro ainda não foram contabilizados de forma oficial, mas devem aumentar para mais de 170 os casos desse tipo nas rodovias federais que cortam o estado. Em 2012, foram 164, com 81 feridos e 14 mortos, ou seja, mais de uma vítima fatal por mês.
O inspetor Anderson Poddis informa que 65% dos acidentes acontecem à noite, 93% em trechos de pista reta e 68% sob condição meteorológica favorável, ou seja, céu aberto. Para a PRF, isso significa que o condutor se sente seguro ao ver a estrada reta, com boa luminosidade e não espera que vá se deparar com algo que atrapalhe o tráfego na rodovia.
“Geralmente os motoristas só conseguem ver o animal quando estão muito próximos. Ao perceberem as boas condições do tempo e da pista, eles aumentam a velocidade e isso não ajuda na hora de desviar de animais ou frear sem causar um acidente”, diz Poddis.
Segundo o que consta no Art. 31 da Lei das Contravenções Penais - Decreto Lei 3688/41, é crime deixar animais soltos na pista e se o dono for identificado, ele pode ser preso ou pagar multa.
Fonte: Por Alisson Correia