quarta-feira, 24 de julho de 2013

Flavio José abre coração, relembra histórias e diz que morte de Dominguinhos deixa a música órfã. Confira!


Em entrevista, o cantor Flávio José lamentou a morte do sanfoneiro Dominguinhos, um dos ícones da música brasileira, falecido na noite de ontem (23).

Batizado de Rei do Xote, Flavio disse que a música do Nordeste ficou órfã.

Segundo ele, Dominguinhos incorporava a alma do Nordestino, tendo ao longo de toda a sua carreira, cantado as alegrias e tristeza do povo da região como fez o rei do Baião Luiz Gonzaga.

Particularmente, Flávio disse que ficou muito triste com a morte do amigo. “Para mim é um dia muito triste, pois a música brasileira ficou órfã de pai. Além de artista como pessoa Dominguinhos também era uma pessoa muito digna que servia de exemplo”.

Direto de Monteiro onde descansa após a temporada junina, Flávio falou de sua amizade com Dominguinhos e da influência que recebeu do herdeiro da música de Luiz Gonzaga. “Minha relação era das melhores nós conhecemos ainda nos anos 70, onde começamos a tocar juntos e disso nasceu uma amizade que nós unira para sempre”, disse.

Artistas e ex-parceiros receberam com grande tristeza a notícia da morte de Dominguinhos. Também parceiro de Dominguinhos, o cantor Alcymar Monteiro adjetivou o sanfoneiro como um multiartista, excelente músico e compositor e grande intérprete. “Eu fico triste porque é mais um companheiro de estrada, do verdadeiro forró, que deixa a música nordestina brasileira na orfandade”, lamenta. “Sem ele, tenho certeza de que a música nordestina não teria essa grandiosidade e essa diversidade”, completa Alcymar.

Confira a entrevista exclusiva de Flávio José:

O que representou a morte de Dominguinhos para o senhor e para a música brasileira?

“Para mim é um dia muito triste, pois a música brasileira ficou órfã de pai. Além de artista como pessoa Dominguinhos também era uma pessoa muito digna que servia de exemplo”. O senhor pretende ir ao velório e posterior enterro?

“Estou tentando manter contato com a família neste momento, mas como é um momento delicado vou a Recife e me encontrarei lá com os familiares onde prestarei meus pêsames a esse amigo e professor” Como era sua relação com Dominguinhos?

“Minha relação era das melhores nós conhecemos ainda nos anos 70, onde começamos a tocar juntos e disso nasceu uma amizade que nós unira para sempre” O senhor pretende futuramente prestar alguma homenagem a este ícone da música brasileira?

“Neste momento só estou querendo prestar meus pêsames, pois a ficha ainda não caiu para mim, mas quem sabe ele é merecedor de todos os elogios”


Fonte: PBAgora