Embora ilegal e contrariando orientação do Ministério Público, as Prefeituras continuam contratando servidores sem concurso.
Dados do Tribunal de Contas do Estado mostram, por exemplo, que
Conceição contratou 332 servidores por excepcional interesse público, ou
seja, sem concurso público.
A Prefeitura conceiçoense foi a que mais contratou sem concurso região.
Até abril, seu número de servidores era de 700, quase metade sem
concurso público, elevando o custo total da folha para quase 1 milhão de
reais mensalmente. Contraditoriamente, o atual prefeito cancelou as
portarias dos servidores contratados no concurso promovido pela gestão
anterior, alegando irregularidades no certamente, mas os concursados
entraram na Justiça na tentativa de reaverem seus empregos.
A segunda Prefeitura regional que mais contratou sem concurso público
foi Itaporanga: até abril tinham sido contratados 304 funcionários,
elevando o quadro de pessoa do município para 970 servidores, entre
efetivos, eletivos, comissionados e contratados, incluindo a saúde, um
custo mensal superior a mais de 1,1 milhão de reais.
Inevitavelmente, a Prefeitura de Itaporanga terá que promover concurso
público, uma vez que a Justiça já determinou a demissão de todos os
contratados sem amparo legal.
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