A Secretaria de
Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) da Paraíba solicitou
na última sexta-feira (31), ao Ministério da Agricultura, a prorrogação
por mais 20 dias do prazo para vacinação contra a febre aftosa.
O prazo oficial para
vacina e recadastramento do gado termina nesta sexta-feira (31). De
acordo com o secretário Marenilson Batista, o objetivo é atingir a meta
superior a um milhão de animais.
O recadastramento do
gado poderá ser feito até o próximo dia 10 de junho, segundo a Sedap. Já
o número aproximado de animais vacinados será atualizado na próxima
segunda-feira (3), segundo afirmou o secretário Marenilson Batista.
Conforme o coordenador de vacinação na região da Borborema, Antônio
Araújo Neto, em torno de 70% do gado foi vacinado.
"Estamos solicitando ao
Ministerio da Agricultura a prorrogação com o objetivo de vacinar todo o
rebanho. Um milhão é o número que tínhamos antes e vamos atualizar esse
cadastro para ter uma ideia de quantos animais realmente temos na
Paraíba. Segunda-feira teremos um número aproximado, mas os
proprietários têm até o dia 10 como prazo para declarar", alegou
Marenilson Batista.
A vacina pode ser
adquirida em 93 farmácias credenciadas pela Secretaria de Agricultura em
todo o estado. De acordo com a Sedap, o rebanho paraibano era composto
por um milhão e trezentos mil animais antes da seca. O levantamento dos
sobreviventes será feito após a vacinação, mas a Sedap calcula que o
número tenha caído para aproximadamente um milhão de animais.
Também serão
disponibilizados viaturas, técnicos agrícolas e equipamentos para
atender os criadores. Para solicitar esse apoio, é necessário fazer um
cadastro, comparecendo às sedes das Secretarias de Agricultura de cada
município. Em Campina Grande, os criadores devem comparecer ao
escritório da Secretaria de Agricultura do Estado, no Parque de
Exposição do Ligeiro. Em João Pessoa, no Parque de Exposições Henrique
Vieira de Melo, no bairro do Cristo Redentor.
A Febre Aftosa é uma
doença viral altamente contagiosa, que afeta bovinos e suínos. O vírus
pode ser transmitido através da baba do animal e por contato indireto
com sangue contaminado ou através de alimentos, água, ar e pássaros. Os
criadores que não vacinarem ou não apresentarem a notificação no tempo
previsto estão sujeitos a punições como multas e impossibilidade de
transportar e comercializar os animais, uma vez que não terão direito ao
GTA (Guia de Trânsito Animal), além da exclusão dos programas do
governo.
G1