No total, serão pagos este ano R$ 31
bilhões, com crescimento de R$ 4 bilhões na comparação com o valor
aplicado no ano passado.
Segundo a secretária nacional de Assistência Social do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Denise Colin, mais do que
aumentar o valor do salário mínimo, o reajuste traz uma série de
conquistas aos beneficiários.
“Com maior poder aquisitivo, as pessoas
conseguem maior autonomia. Não só na aquisição dos bens de primeira
necessidade, mas na ampliação da sua participação na vida cultural, no
lazer, nos esportes, nos relacionamentos, no fortalecimento dos vínculos
e no conhecimento.”
Em 2000, cerca de 1,2 milhão de pessoas eram atendidas, com recursos
da ordem de R$ 2 bilhões, lembra Denise Colin. Hoje mais de 3,7 milhões
são contemplados, com investimentos que ultrapassavam R$ 27 bilhões, até
dezembro de 2012. “Gradativamente, todo o público que atende aos
critérios está sendo inserido no programa. É um investimento enorme do
governo brasileiro numa população que vai viver e envelhecer com
dignidade”, ressalta Denise Colin.
O BPC consiste no pagamento de um salário mínimo mensal para quem tem
mais de 65 anos e para pessoas com deficiência que não sejam capazes de
garantir o próprio sustento ou que a família não tenha condições de
fazê-lo. Em ambos os casos, os beneficiários devem fazer parte de
famílias com renda mensal per capita inferior a um quarto do salário
mínimo.
Ascom/MDS