quarta-feira, 12 de junho de 2013

Prefeito de Emas não presta contas de convênio e diz que é vítima de perseguição política. Confira!


Neste final de semana, o prefeito de Emas, Segundo Madruga (foto), do PMDB, ganhou notoriedade ao denunciar o Governo do Estado, que, segundo ele, está perseguindo-o pelo fato de não querer seguir o governador Ricardo Coutinho politicamente.

De acordo com o prefeito “perseguido”, o governo suspendeu o convênio para contratação de carro-pipa.

De imediato, o senador Vital do Rêgo, do PMDB, tratou de encaminhar a denúncia ao Tribunal de Contas da União, à Controladoria-Geral da União e a outros órgãos fiscalizadores.

O prefeito Segundo Madruga só não disse que deixou de prestar contas do convênio, que, conforme o secretário estadual da Infraestrutura, Efraim Moraes, impede sua renovação.

O município de Emas é contemplado com o programa de abastecimento d’água através de carros-pipas do Governo do Estado desde o dia 2 de fevereiro de 2012, quando primeiro convênio foi celebrado. O objetivo foi abastecer o município com 3 carros-pipa, no valor de R$ 45 mil e vigência até outubro do mesmo ano.

Após o vencimento, a Secretaria de Infraestrutura diz que celebrou o 1ª termo aditivo, prorrogando o prazo de vigência até 30 de dezembro, sem alteração no valor.

Em seguida foi celebrado o 2º termo aditivo ao convênio, acrescentando o valor de R$ 15 mil para completar as ações do exercício de 2012, resultando o valor do convênio total de R$ 60 mil, que foram repassados em 4 parcelas iguais e apresentada a devida prestação de contas.

A Prefeitura de Emas teve um novo convênio celebrado no dia 15 de março de 2013, com o mesmo objetivo do convênio anterior, ou seja, contratar 3 carros-pipa, no valor de R$ 42 mil e vigência até 15 de abril passado.

Vencido esse contrato, a secretaria celebrou o 1ª termo aditivo desse novo convênio, acrescentando o valor de R$ 21 mil para mais um mês de serviço e prorrogado para o dia 15 de maio último, somando o valor do convênio no total de R$ 63 mil, que foram repassados em 3 novas parcelas, porém, até a presente data, a prefeitura não prestou contas dessa 3ª parcela e nem procurou o Estado para solicitar novo convênio.

Célio Alves